Christopher Uckermann lança música solo após tour do RBD: 'Começar do zero'
Meses depois da turnê com RBD, o cantor Christopher Uckermann, 37, volta a focar a carreira solo ao lançar "Pase Lo Que Pase". A música é a primeira de uma série de lançamentos que vai culminar com o lançamento de um disco inédito no próximo ano.
Pop contemporâneo
"Pase Lo Que Pase" é uma música que fala do encontro de almas gêmeas. No clipe, Christopher aparece em uma floresta, onde se conecta com a natureza em meio a efeitos especiais e cenas de um grupo de dança contemporânea. Eles simbolizam os percalços e o magnetismo que almas gêmeas enfrentam quando se encontram.
É uma música que fala sobre almas gêmeas. Um amor mais elevado, no sentido de que não precisa ser necessariamente para o parceiro, mas, sim, para qualquer pessoa querida que te dê amor incondicional.
Christopher Uckermann
Primeiro single do próximo álbum traz musicalidade diferente do que os fãs do RBD estão acostumados. "Tem sons que chamo de pop contemporâneo, um pouco mais retrô, mas modificado, dando um toque mais futurista dentro do pop. A Ideia é que o álbum tenha ritmos diferentes, com pegada bem dançante e músicas mais tranquilas também. Às vezes, você quer dançar, às vezes quer ficar tranquilo, às vezes quer algo no meio-termo. Para mim, é passar por muitas fases do ser e das emoções, através da numerologia também, algo que o álbum tem e que o torna místico."
Christopher quer lançar música por música, a partir de agora até 2025, quando terá o álbum completo nas plataformas de música e, possivelmente, uma agenda de shows. "Uma turnê em vários países, incluindo o Brasil, mas seriam shows pequenos, não como os do RBD, algo menor."
Este lançamento é para as pessoas se conectarem e se identificarem com a minha música. Vamos nos encontrar, tocar juntos, tocar ao vivo, né? Para mim, é um processo muito honesto e vulnerável. Neste álbum, estou falando de coisas não só futuristas, mas também de temas vulneráveis do ser humano, também como é viver a experiência de ser homem neste mundo.
Christopher Uckermann
O disco, ainda sem nome divulgado, será o primeiro após 15 anos — em 2010, ele lançou "Somos" e, em anos seguintes, lançou um EP e singles avulsos. Ele diz que a demora para lançar um álbum completo aconteceu por priorizar projetos na atuação. Agora, ele está decidido: "Quero fazer música".
Lançar as canções e crescer na carreira solo são a minha prioridade. Quando você vem de um grupo tão grande e querido como o RBD, é maravilhoso, mas começar um projeto solo exige muita paciência. Apesar de ter muita gente te acompanhando, começar a carreira solo é como começar do zero. Te conhecem, mas não necessariamente todos vão ouvir sua música.
Christopher Uckermann
Questionado se pode haver uma colaboração com brasileiros nesse trabalho ou na turnê, ele disse conhecer muitos artistas daqui e pediu mais indicações. "Conheço muitos artistas [brasileiros] do passado, como Caetano Veloso e Chiclete Com Banana? Se vocês têm nomes que acham que combinam com minha música, por favor, enviem para mim no Instagram."
Lembranças da Soy Rebelde Tour
No ano passado, Christopher se uniu a Anahi, Dulce Maria, Maite Perroni e Christian Chavez para reviver os tempos de RBD. Ele, que foi produtor criativo do show, diz que a turnê o ensinou muito e, claro, carrega esse aprendizado à carreira solo também.
Aprendi tanto no processo criativo, quanto no processo legal, porque as pessoas veem as coisas boas, mas também... Não são coisas ruins, são aprendizados. A turnê teria continuado. Aconteceram certas coisas no caminho, com certos sócios que não fizeram as coisas direito.
Tivemos que parar a turnê por questões legais, mas essa turnê poderia ter continuado em muitas partes do mundo que queríamos visitar...
Christopher Uckermann
Ele lembra da passagem da turnê pelo Brasil e do calor do público brasileiro. "É o mercado mais energético que temos. Às vezes, no palco, nem nos ouvimos de tão forte que o brasileiro canta, né? É impressionante. Muitos fãs cresceram conosco e já não são mais adolescentes, são adultos e vai aos shows com filhos."
Essa turnê, além de ser nostálgica, nos deu a oportunidade de fazer um show como sempre sonhamos, com um palco muito maior, tecnologia moderna, mais organizado e o público adorou. Então, o Brasil é um dos mercados mais fortes que temos. E, agora, voltando para minha carreira solo, é um mercado muito grande, mas, de novo, é como começar de baixo. Gosto disso, é um processo.
Christipher Uckermann
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