'Ser feliz': Ela trocou internação por show de Ed Sheeran no Rock in Rio
Em meio às dezenas de milhares de pessoas, o show de Ed Sheeran no Rock in Rio 2024 foi mais que especial para uma fã: a jornalista Mariane Barcelos, 32.
O que aconteceu
Mari, que foi diagnosticada com um câncer de pulmão em 2022, pensou que não poderia ir à Cidade do Rock em decorrência de uma crise que atingiu coluna, quadris e joelhos. Os médicos orientaram que ela se internasse, mas ela negou e foi ao show com o apoio de uma cadeira de rodas — além de cinco remédios.
Seria a terceira vez que ela perderia o show do ídolo. Quando Ed veio ao Brasil em 2015, ela estava internada para um procedimento na coluna e, em 2017, ela até foi ao show, mas estava longe e não conseguia se mexer devido a um recente procedimento, ou seja, não viu o cantor.
Fui parar no hospital sem conseguir andar na semana passada. Falaram para me internar, mas neguei porque nao sabia quanto tempo ficaria. Fui pra casa e a medica me 'autorizou' a tomar a medicação em casa. Só consegui vir por estar tomando morfina de 4h em 4h e dipirona. E na cadeira de rodas. Sem isso, seria impossível.
Durante o show, Mari cantou seus hits favoritos, como "Bloodstream", "Give me Love" e "Photograph", sorriu e se emocionou bastante. Era difícil segurar as lagrimas em meio à tanta felicidade. Quando o cantor entrava no campo de visão de Mari, os olhos brilhavam —ao lado do irmão, Matheus Barcelos, 22, a cunhada, Rafaellen Franklin, 22, e da melhor amiga, Luiza Accioly, 30. "Ela estava comigo no hospital. Somos amigas há 22 anos e também dividimos o amor pelo Ed".
Não foi fácil, mas uma experiencia incrível, a acessibilidade do festival é boa? Saí de casa para ser feliz e, geralmente, não tenho esse costume, porque saio pra ir ao médico, fazer exame ou terapia. Vir ao show do Ed Sheeran foi renovador. Mari Barcelos
Mari conta ao UOL que sua família sempre foi muito musical e, por isso, a importância dessa expressão artística em sua vida. "Sempre ouvi muita musica. Meu pai sempre foi movido a música. A gente sempre ouviu tudo, muito eclético."
Ed Sheeran, por sua vez, chegou à sua vida em 2011, mas ganhou espaço em 2015, com o lançamento de "X". "Ali, ele me pegou. Não parava de tocar 'Thinking Out Loud', e eu tatuei no meu braço."
'Thinking Out Loud' foi importante para mim durante o tempo em que fiquei internada no hospital, porque eu ficava muito sozinha durante a noite. Quando podia, exceto quando estava no CTI, eu sempre ouvia às musicas calmas dele para me acompanhar. Mari Barcelos
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