Após ficar 'entre a vida e a morte', advogada celebra cura no Rock in Rio
De Toca, no Rio de Janeiro
21/09/2024 17h56
A advogada Cátia Cunha, 62, tem motivos de sobra para comemorar: ela superou uma doença no cérebro e pôde ir a mais uma edição do Rock in Rio — o que faz desde 1991.
O que aconteceu
Cátia marcou presença no Dia Brasil após sofrer um abscesso cerebral e ficar "entre a vida e a morte". Este é o primeiro Rock in Rio após a cura, mas ela conta que foi a todas as edições do festival, exceto a primeira:
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Sou rata de Rock in Rio. Só não fui no de 85 porque não tinha dinheiro... Ano passado sofri um abscesso cerebral, que é um pouco diferente do AVC. Fiquei entre a vida e a morte, mas aconteceu um milagre e estou aqui hoje. Essa doença veio de uma hora para outra, mas já é passado.
Ela chegou sozinha ao festival no meio da tarde e vai ficar até o fim para assistir ao show Pra Sempre Rock — que deve terminar quase às 3h da manhã, após atrasos. "Hoje vim sozinha. É uma coragem... Vim ver Capital Inicial, primordialmente, NX Zero, ver como vai funcionar esse sertanejo. Tô achando meio maroto. E a Gloria Groove no Sunset também. Pena que está atrasado."
O festival é uma das comemorações da advogada, que diz ver a vida de outra maneira. "Além de não morrer, ainda consigo vir aqui. Vir ao festival é uma das coisas que mais gosto... Eu sou da música, gosto de tudo, até do sertanejo. Certamente vou cantar 'Evidências' com Chitãozinho e Xororó."