De ponta a ponta: Lambateria faz povo 'dançar colado' durante o Círio

O guitarrista e pesquisador musical Félix Robatto sabe bem que, durante o Círio de Nazaré, o paraense fica mais paraense do que nunca.

"Tem gente que não come maniçoba e nem toma tacacá o ano inteiro, mas no Cìrio come e toma", disse ao TOCA, durante o Círio neste fim de semana. "A gente pensou: por que não um dia pra gente prestigiar nossa música e nossa dança e mergulhar de cabeça, como se mergulha na culinária e na fé?"

Foi assim que surgiu o Festival Lambateria, que há oito anos agita Belém com a nata da música paraense - carregado de influências da música latina, amazônica e caribenha. "É carimbó, brega, merengue, guitarrada", ele explica. Durante o Círio, a festa é sensação entre paraenses e turistas.

"As pessoas aqui se sentem pertencentes à festa. É um festival de orgulho da nossa cultura, da nossa região e da manutenção da dança, de dançar agarrado, porque aqui a gente tem essa cultura."

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