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Grandiosos, palcos do Afropunk Bahia 2024 têm realezas africanas como tema

Projeto dos palcos do Afropunk 2024, em Salvador Imagem: Divulgação

21/10/2024 09h50

Palcos repletos de ancestralidade, mas de olho no futuro. Essa sempre foi a regra do festival Afropunk, tanto na programação quanto na cenografia, desde sua chegada a Salvador. E esse ano não vai ser diferente.

Além de trazer pela primeira vez à Bahia as atrações internacionais Erykah Badu e Lianne La Havas, a estrutura promete surpreender o público.

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O TOCA divulga, em primeira mão, a visão dos palcos Gira e Agô, um ao lado do outro, com total de 100m de largura e 15,60m de altura, e área de apresentação de 280m² em cada espaço.

Para 2024, as realezas africanas e os templos iorubás são os temas que inspiram a montagem da estrutura — "cruzando isso com o sincretismo e a religiosidade afro-brasileira tão presentes na nossa cultura", explica Larissa Lis, arquiteta da Árclow, agência que assina a cenografia e arquitetura do festival no Brasil.

"Traduzimos isso numa paleta com tons dourado, terroso e branco, na ideia de que o nosso festival está em outro patamar, atingindo o nível ouro. Queremos que as pessoas se identifiquem, que se vejam ali e que de alguma forma se sintam pertencentes, se sintam reis e rainhas neste ano de ouro do Afropunk."

Projeto dos palcos do Afropunk 2024, em Salvador Imagem: Divulgação

De olho na sustentabilidade ambiental, o festival reaproveitou mais de 50% da cenografia de palco da edição anterior.

Este ano, se apresentam no festival, no sábado (9), Erykah Badu, Duquesa, Ilê Aiyê convida Virgínia Rodrigues, Irmãs de Pau convida Evylin, Jorge Aragão, Léo Santana, Melly e Planet Hemp.

No Domingo (10), os shows são de Lianne La Havas, Ebony, Fat Family canta Tim Maia, Larissa Luz, Mateus Fazeno Rock, Silvanno Salles e Timbalada.

O festival Afropunk surgiu como um movimento cultural nos EUA com o propósito de ser resistência dentro de uma comunidade punk rock dominada por pessoas brancas, e já contou com edições na África do Sul, França e Inglaterra, além do Brasil.

O festival movimentou, na última edição, quase R$19 milhões na economia de Salvador contemplando majoritariamente empreendedores negros. Em 2023, o festival teve média de 50 mil pessoas.

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