Lenny Kravitz em SP: shows de abertura têm pedido de bis e confusão
Gustavo Brigatti
Colaboração para Toca, em São Paulo
24/11/2024 00h45
Com três shows de abertura, a noite de Lenny Kravitz em São Paulo teve sabor de festival. Para aquecer o público antes da atração principal no Allianz Parque, neste sábado (23), foram escalados os brasileiros Liniker e Frejat e a britânica Lianne La Havas.
O que rolou
Liniker encontrou espaço na concorrida turnê de "Caju" para ser a primeira a subir ao palco. Ainda com o dia claro, cantou para um público pequeno, mas absolutamente entregue.
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Músicas como "Caju", "Tudo", "Veludo Marrom" e "Me Ajude a Salvar os Domingos" foram cantadas a plenos pulmões. Ao fim, o coro pedindo bis foi ouvido por todo o estádio.
Com show esgotado no Cine Joia neste domingo (24), Lianne La Havas deu uma palinha do seu repertório de jazz funkeado cheio de classe. Em formato de power trio, a britânica executou um repertório curto e preciso, com destaque para a bossa novista "Sour Flower".
Último espetáculo antes de Lenny Kravitz, Frejat parecia um corpo estranho no lineup dos shows de abertura, mas bastaram os primeiros acordes de "Puro Êxtase", do Barão Vermelho, para o público ficar na mão do guitarrista. Com um repertório repleto de sucessos de sua antiga banda, Frejat comandou um bonito momento de nostalgia — até ter seu som desligado abruptamente.
Enquanto executava a última canção do show, o clássico "Pro Dia Nascer Feliz", o músico teve seu som desligado, mas continuou tocando até o final. Ao terminar, um princípio de confusão se estabeleceu no palco entre o que pareciam ser membros da equipe de Frejat e de Lenny Kravitz. O público se dividiu entre gritar o nome de Frejat e vaiar o pessoal de Kravitz.