'Deus é gay e São Paulo também': Girl in Red faz show incendiário no Lolla
Gustavo Brigatto
Colaboração para Toca, em São Paulo
28/03/2025 21h09Atualizada em 28/03/2025 21h09
A norueguesa Marie Ulven é uma completa desconhecida. Mas pergunte a quem estava no Lollapalooza nesta sexta-feira (28) a respeito de Girl in Red. Alter-ego de Marie, Girl fez um dos shows mais incendiários do primeiro dia do festival.
O que aconteceu
Ícone queer, a cantora reuniu uma plateia robusta no palco Budweiser. Muitos sequer havia arredado o pé durante a chuva que se abateu no meio da tarde e obrigou o adiamento do show. Encharcados, foram recebidos por uma artista simpática, falante e muito, muito energizada.
Relacionadas
Para ajudar a enxugar o público, abriu o show com a dobradinha "Doing it Again Baby" e "Bad Idea", trazendo guitarras altas e vibe dançante. Parou para respirar e conversar, o que faria muitas vezes durante a apresentação.
"Estou em São Paulo há poucos dias e amo pra caralh* essa cidade", declarou. A cantora havia se apresentado na noite de quinta-feira na capital paulista junto do INHALER, outra banda que se apresentou no primeiro dia do Lollapalooza.
Em seguida, pegou a guitarra para o hino lésbico "Girls", que dedicou a todas as garotas que gostam de garotas da plateia. Observando o arco-íris que havia surgido depois da chuva, declarou:
Estão vendo esse arco-íris? São os deuses gays olhando pra gente. Deus é gay e São Paulo também. Girl in Red
O espetáculo seguiu com "I´ll Call You Mine", que puxou palmas e bateção de leque, "Dead Girl in the Pool" e "We fell in love in october". Encerrou em altíssima voltagem com o hit "I Wanna Be Your Girlfriend".