Com missa sombria, Tool mergulha fãs em experiência xamânica no LollaBR


Anderson Foca
Colaboração para Toca, em São Paulo
31/03/2025 13h07
Quando o Tool subiu ao palco do Lollapalooza, na noite de domingo (30), em São Paulo, encerrou uma longa espera de mais de 30 anos para o público brasileiro.
Como foi o show
Uma verdadeira aula. A missa sombria comandada pelo intenso e enigmático vocalista Maynard James Keenan foi uma imersão no lado obscuro e introspectivo da psique e da espiritualidade, sustentada por uma camada sonora extremamente pesada e precisa, no melhor que o metal Alternativo (com A maiúsculo) pode oferecer.
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Coisa séria. Deve ter desalinhado os chakras de quem foi ao festival para ver Justin Timberlake, mas, ao mesmo tempo, expurgou e trouxe à tona os demônios de quem é fã dos "ferramentas".
Fora da curva. O número de fãs acima dos 40 anos chorando e mergulhando na experiência xamânica da banda era indescritível. Foi, sem dúvida, um dos shows mais impressionantes de metal que já presenciei. Um dos momentos mais intensos do Lollapalooza desde que chegou ao Brasil.
Como surpresa, ainda chamaram ao palco a guitarrista Jéssica Falchi, tornando a apresentação ainda mais intensa.