Elas romperam barreiras e marcaram a história das Olimpíadas

Começamos com a primeira mulher a participar de uma competição olímpica. A velejadora suíça esteve nos Jogos de 1900, em Paris, comandando o barco ao lado do marido e de um sobrinho, mas a equipe não chegou à fase final.

Única brasileira no Hall da Fama da Natação mundial, Lenk foi a primeira mulher sul-americana a participar das Olimpíadas, em Los Angeles (1932), e voltou à competição em 1940. Nunca ganhou medalha, mas virou ícone do esporte.

Primeira negra a fazer parte da delegação olímpica brasileira nos Jogos de Londres, em 1948, a velocista fez parte da equipe feminina de revezamento 4 x 100. Não chegou às finais da categoria, mas quebrou o recorde sul-americano.

A romena é considerada a maior atleta do século 20 pelo Comitê Olímpico Internacional. Nos Jogos de Montréal, em 1976, a atleta de 14 anos conquistou a primeira nota 10 da ginástica artística em uma Olimpíada.

Foram precisos 64 anos desde a primeira participação de uma brasileira em Olimpíadas para que que as mulheres do país subissem no 1º lugar do pódio. O feito foi realizado em 1996, pela dupla Sandra Pires e Jacqueline Silva, medalhas de ouro no vôlei de praia nos Jogos de Atlanta.

Já em provas individuais, o ouro feminino demorou um pouco mais. Só veio em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, com Maurren Magi no salto em altura. A atleta havia ficado dois anos afastada como punição por doping.

Com dois gols no primeiro jogo da seleção brasileira feminina de futebol nos Jogos de 2021 de Tóquio, Marta se tornou a primeira jogadora a marcar em cinco Olimpíadas seguidas. Ela é considerada a maior jogadora de futebol de todos os tempos.

Aos 43 anos, a levantadora de peso da Nova Zelândia fez história mesmo antes das Olimpíadas 2021 de Tóquio começarem: é a primeira atleta trans a participar dos Jogos.