Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
A busca pelo delineado perfeito, esse traço tão amado e, por vezes, temido
Já parou pra pensar em como o delineado é sempre associado à simetria, perfeição, rigor e tal e tal? Logo ele, esse elemento que tá sempre no top 5 dos maiores desejos, quando se trata de aprender a maquiar.
No que diz respeito à maquiagem visível, das intervenções que podem ser notadas pelos outros, há categorias que sempre figuraram em destaque no panteão da make —delineado, boca vermelha e olho esfumado. Amado, desejado, temido e muitas vezes odiado.
Mas o delineado, "afemaria"! , pela humilhação a qual submete quem pretende usá-lo. Aí, muita gente quer aprender, apreender e domar o lindo. Sempre preferi pensar nesse elemento como o vento.
Trabalhando com moda por mais de 20 anos, notei que ali a técnica do delineado era mais livre. Que ele podia, inclusive, ser "incorreto", provocativo. Agora, ia lá alguém tentar trazer aquele abuso estético pras ruas e o mundo desabava.
Ainda hoje, me divirto com os protestos acintosos nas redes sociais. Se o traço não estiver de acordo com o que julgam correto, "bem feito", de acordo com os ditames do regramento da make (quem é mesmo o autor?), o ataque vem brabão! Afinal, o profissional de maquiagem precisa mostrar todo seu virtuosismo, do contrário, pode ser cancelado, relegado à categoria dos relaxados, incompetentes. Mas a moda sempre teve essa espécie de licença poética pra desconstruir e manipular a perfeição, a pureza do delineado (se liga nas cadeias associativas!).
Por sorte, tem uma moçadinha no rolê que vem explorando com muita naturalidade, despreocupação e graça todas as infinitas possibilidades de manipular um traço na cara.
Ainda assim, vez ou outra a gente pode muito bem querer domar esse cavalo selvagem, dar só uma trotadinha gostosa com ele no fim da tarde, sem disparar em carreira. Pois bem, o quadro "Make sem Drama" do primeiro episódio da quinta temporada do "E aí, Beleza?", no qual entrevisto a Angélica (sim, aquela linda que foi de táxi), foi pensando a partir disso.
Com o título "Qual o tamanho certo do delineado?", exploro um pouco esses anseios. Certo eu não sei, mas usei uma pitada de lógica, pensando em proporções, para talvez trazer um pouco de paz pra essas almas sedentas por ordem e disciplina.
Clica aqui e vem comigo fazer as pazes com os gatinhos, na alegria e na tristeza, no controle e no descontrole, até que o traçado te satisfaça.
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