Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Toque de amiga: se toca, garota! Nós temos um botãozinho só para o prazer
E aí, beleza? Hoje vim com esse negócio na cabeça pra te perguntar: como você tem lidado com teu prazer?
Pero, como sempre, uma pergunta puxa a outra: Você tem tido prazer? Você já teve prazer? Onde tá teu prazer? Vocês se conhecem, você e teu prazer? Em caso afirmativo, têm tido tempo de qualidade juntos?
Ah, não tem tido tempo. Vida loka que chama, né? Foda? Mas daí você tá fazendo uma poupancinha de desejos e vontades pra gastar quando tiver tempo? hmm
Imagino que você tenha aberto várias caixas de diálogo aí, inclusive sobre "de qual prazer essa chipa tá falando? Tem tantos?"
Tava pensando nos muitos prazeres mesmo. Inclusive o de curtir uma tarde preguiçosa com aquele solzinho véio acariciando teu corpo. Uns passarinhos ali perto fofocando a respeito de algo muito importante que você não entende, mas se solidariza com a comoção com que tratam a contenda. Ia até começar a falar do balanço do galho, mas lembrei que queria falar sobre sexo, na real.
E o prazer sexual, tem feito check-in por aí, hm?
Fiquei com isso na cabeça. Nos últimos dias, o tema se apresentou a mim por diferentes fontes. Entrevistei a Ana Cañas no "E Aí, Beleza?" (que vai ao ar nessa quarta-feira, dia 24, às 17h, no UOL Play). Ela, que sempre povoou minha imaginação como uma espécie de deusa do sexo. No entanto, entre muitas revelações, ela conta que demorou a encontrar e entender o prazer dela. E que isso aconteceu pelo toque, se conhecendo.
Outro dia, numa festinha, tava trocando ideia com uma outra deusona suprema, que confessou estar de saco cheio dos boys (ela é hetero) e que, logo menos, acabaria em casa se divertindo à vera com a brinquedoteca dela. É, só quem conhece bons brinquedos entenderá essa decisão aparentemente rancorosa e ousada.
Ontem fui assistir "Boa Sorte, Leo Grande". No filme, Emma Thompson interpreta Nancy, uma professora de estudos religiosos aposentada. Viúva, com dois filhos. O falecido marido tinha sido, até então, o único parceiro afetivo and sexual dela. E adivinha? Ela nunca tinha experimentado prazer no sexo, muito menos um orgasmo. Para resolver essa treta, Nancy (nome fictício, inventando pela personagem) decide contratar os serviços de um michê. Não qualquer um. O jovem e delicioso Leo Grande, interpretado por Daryl McCormack.
Bom, longe de mim ser a mina do spoiler, portanto, se tiver a fim de saber o desdobramento dessa história, assista ao filme. Não vim tecer crítica ou resenhar obra cinematográfica. Só achei curioso o tema me impactar justo nesses dias de reflexão sobre o prazer.
Para encerrar esse momento de divagação, mais uma vez, dirijo-me às minas. Sim, prazer é pra quem quer, mas nós, minas, temos um botãozinho —o perfeito, magnífico, sensacional, virazóinho clitóris, feito APENAS para essa função! O lindo tem 8 mil terminações nervosas. Então, se toca, linda!
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