Kendall Jenner, Cristina Yang e eu: tudo bem se não quisermos ser mães
Minha melhor amiga acabou de ter um filho e agora sou tia! Não de sangue, mas tia de verdade. Os próximos anos da minha vida serão ao lado desse carinha que acabou de chegar no mundo e eu não poderia estar mais feliz. "Fiquei pra titia", com orgulho!
As mulheres que me seguem já me conhecem, então a maioria nem ousou perguntar, mas recebi umas duas ou três mensagens "e aí Maqui, quando vai ser a sua vez?". E meu primeiro instinto é responder "nunca", mas como a lição do nunca diga nunca eu já aprendi há muito tempo, me contentei em falar "não me vejo mãe".
E eu realmente não me vejo! Isso não quer dizer que eu não adore crianças ou ache encantadora a ideia de ter um ou uma mini você andando por aí. Eu acho lindo! Só não faz sentido pra mim. E acho que entender e aceitar isso, me dá a segurança de não ceder a pressão que o mundo inteiro faz nas mulheres para serem mães.
Cristina Yang, perfeita
Sabe a pressão que a Kendall Jenner deve sentir em qualquer entrevista em que apontam que ela é a única Kardashian que não tem filhos? Aos 24 anos ela é cobrada por ainda não ser mãe. VINTE E QUATRO! E não foi uma vez só que perguntaram isso pra ela não, viu? Foram várias! Entrevistadores homens e mulheres. A própria mãe da Kendall já declarou que "ela pode ser a próxima a ter um bebê". Meio que dane-se o que ela quer, se todas as irmãs optaram pela maternidade, ela tem que seguir.
E se ano que vem, ou daqui 20 anos, a Kendall decidir ficar grávida, mara! O que eu quero dizer é: TUDO BEM você querer ser mãe e TUDO BEM você não querer. Falar que eu "fiquei pra titia" é o elogio mais lindo que alguém pode me fazer nesse momento. Eu fiquei mesmo, com muito orgulho. Tenho 35 anos, estou acompanhando minha amiga mais próxima renascer como mãe, me contar que nunca sentiu nada igual e quase explodo de felicidade por ela estar sentindo isso, mas não preciso sentir também.
Parte de estar segura das minhas escolhas, é conseguir sentir por ela e isso bastar. A gente fala muito de empatia como se colocar no lugar do outro para coisas ruins, mas eu sugiro que a gente pratique esse olhar empático para as coisas boas também. Eu estou apaixonada por ser tia e isso é tudo o que eu preciso!
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