Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Colecionadora de sex toys indica melhores vibradores: 'Potência e material'
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Educadora sexual e escritora, Clariana Leal já perdeu as contas de quantos brinquedos tem: "Como eu trabalho com isso, preciso ter eles pra testar, acabo recebendo muitos de marcas parceiras ou lojas, mas é um pouco de trabalho e um pouco emoção de colecionadora também; amo ver eles organizadinhos nas gavetas e planejo projetar um armário lindão só pra armazená-los. A última vez que contou, Clariana o número de itens que tem já passava de 60 mas a coleção cresceu. "Acho deve estar batendo os cem", conta.
A colecionadora falou sobre seu principal critério na hora de escolher um sex toy: "Potência e material. Sei exatamente qual tipo de vibração e frequência do motor que me agrada, então sempre busco por produtos de qualidade, com materiais seguros para o corpo, sem componentes tóxicos, e que tenham vibração de baixa frequência e potência alta", disse.
Ela imaginava que teria uma coleção tão grande. Clariana conta que sua primeira experiência com um vibrador não foi nada agradável: "Comprei o meu primeiro com 20 anos, foi horrível, não soube escolher e também não recebi ajuda na loja, então acabei nem conseguindo usar direito".
Anos depois, ela se tornou sócia de uma loja erótica focada no prazer feminino, o que mudou completamente seu entendimento sobre sex toys: "Aí, sim, entendi tudo, conheci diversos modelos, aprendi qual era o que eu gostava mais, cada detalhe que fazia a diferença, me apaixonei pelos vibros de verdade, me especializei, vi as nuances dessa diversidade de modelos, cores e formatos que só cresce a cada ano e sigo apaixonada até hoje".
Será que o uso melhorou a vida sexual? A escritora foi enfática ao garantir que sim: "Tudo fica mais leve, divertido, criativo e prazeroso quando a gente acha as ferramentas certas para ajudar na conexão e exploração do corpo; pra mim é isso, uma ferramenta potencializadora, não um substituto de gente. Meu companheiro sabe que trago os toys para serem aliados dele na cama, uma pessoa que entende isso é sexy demais", concluiu.
Dicas para escolher o primeiro sex toy
Vá com calma: Não vá de cara no mais potente da loja! Os mini bullets são excelentes para um primeiro contato. Além de discretos, são bem acessíveis e mais suaves.
Tamanho não é documento: A frase já é antiga, mas vale para a escolha do primeiro sextoy. Um vibrador maior, não necessariamente vai te dar menos ou mais prazer do que um pequeno. Comece pelo menor, e se quiser, vá avançando.
Lubrificante: Escolha um bom lubrificante e abuse dele na hora de testar seu toy.
Sex Toy Day: 5 mil vibradores de graça
Dia 04 de novembro se tornou uma data mundialmente importante para a indústria de bem-estar sexual, já que é comemorado o Sex Toy Day. A iniciativa começou com empresas estadunidenses que buscavam levar mais satisfação para as mulheres americanas.
A data ganhou visibilidade em 2010, quando juntas, as empresas idealizadoras desse movimento, se reuniram para distribuir gratuitamente 1000 vibradores.
Aqui no Brasil, duas marcas resolveram fazer uma campanha em conjunto: a sex shop Exclusiva Sex, de São Paulo, e a Fiamor, em Feira de Santana, na Bahia, vão distribuir juntas cinco mil sex toys gratuitamente.
No dia 4, ambas as lojas irão divulgar em seus perfis no Instagram um link de cadastro para que a pessoa, que precisa ter acima de 18 anos. Os cadastros aprovados receberão uma mensagem com um código para retirar presencialmente um sex toy em um dos pontos autorizados. Será possível escolher a cor do modelo Golfinho, um vibrador que tem potencial para acariciar o clitóris e chegar ao ponto G.
Segundo Camila Gentile, diretora e sócia da Exclusiva Sex o vibrador é um item necessário na saúde da mulher. "Quantas mulheres sofrem com inúmeros problemas como: menopausa, falta de libido, falta de lubrificação, dores nas relações, falta de desejo pós gestação, etc [...] A motivação principal é levar felicidade, auto estima e conforto para essas pessoas."
Segundo ela, nos Estados Unidos, 53% das mulheres têm ao menos um vibrador ou sex toy, enquanto aqui no Brasil, o número cai para 24%. Boa hora de subir essa porcentagem!
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