A dificuldade de viver plenamente ou por que não cremos que tudo dará certo
Autossabotagem! Não tem explicação para definir esse sentimento que insiste em nos rondar e faz a gente duvidar da felicidade. Crescemos ouvindo ditados populares que nos incentivam a incredulidade. "Alegria de pobre dura pouco", "Não há mal que sempre dure, não há bem que nunca se acabe", é como se fossem alertas para a gente não se empolgar, e isso reflete em nossos posicionamentos até hoje.
Já observou que quando estamos felizes demais começamos a ter a sensação de que algo de ruim vai acontecer? É como se a felicidade tivesse que ter prazo de validade e que a plenitude não tivesse espaço em nossas vidas.
Foi normalizado o estado permanente de tensão. Onde a gente já espera pela próxima tragédia. Lembro que sempre que estou feliz, eu já tenho a certeza de que algo ruim vai ocorrer. Não consigo lidar apenas com a realização. Eu não consigo acreditar que aquele bom momento terá longa duração, porque eu fui ensinada e até mesmo incentivada a ter certeza de que o que é bom dura pouco.
A tranquilidade é vista com desconfiança. E é aí que mora a autossabotagem. As suas conquistas são secundarizadas porque você precisa se preparar para a próxima batalha, para a guerra. E nessa luta incessante em ser forte, esquece de ser feliz, de se permitir saborear as conquistas diárias.
Isso não é um texto de auto-ajuda, é reflexão e consciência de uma mulher que de tanto lutar, de ficar satisfeita em ser guerreira, esqueceu de se permitir ser plenamente feliz.
O bom é que podemos fazer esse pacto com a felicidade todos os dias! E eu decidi que farei!
E vou logo te avisando, esse texto não é para fazer você acreditar que o mundo é um mar de rosas e que deve sair sorrindo para tudo. Vai ter intempéries, tensões, e vai seguir precisando se reinventar para conquistar seus desejos, mas, ao alcançar, se permita sorrir e celebrar. Não importa o tempo que durar, seja feliz, nem que seja por um segundo!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.