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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Intimus e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em agosto 2022

Nada a perder

Escapes são comuns, não normais. Mas existem recursos à disposição das mulheres que lidam com essas situações

oferecido por Selo Publieditorial

Sobre o que você e suas amigas mais próximas conversam quando estão a sós: relacionamentos, dinheiro, trabalho, família, medos e insatisfações, desejos e sonhos? E quantas vezes assuntos relacionados a menstruação ou "escape de xixi" surgiram nessas trocas mais íntimas?

Se vocês nunca conversaram sobre isso, ou se o assunto pipocou raras vezes, talvez você fique surpresa em saber que quase 40% das mulheres passam pela condição de escape de xixi em alguma fase da vida. Períodos como a gestação e o puerpério, assim como a menopausa, costumam desencadear os escapes com maior frequência, "mas eles podem acometer mulheres de todas as idades", explica a ginecologista Rebeca Gerhardt, que acrescenta que hábitos como consumo excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo e obesidade podem agravar o quadro.

Ou seja, as chances de que uma das suas amigas, ou até mesmo você, já tenham enfrentado ou ainda possam enfrentar a incontinência urinária são reais.

Como todo assunto que é pouco debatido, muitas dúvidas cercam o tema do escape de urina, um dos principais é: "se eu perco só umas gotinhas quando estou na academia, ou só perco quando já estou quase no banheiro, é incontinência?"

A resposta é sim. Toda perda de urina deve ser investigada, independentemente da frequência ou do volume perdidos.

Muitas vezes a queixa da paciente é só de algumas gotinhas de urina que escapam quando a vontade de ir ao banheiro aparece, mas ela não consegue esperar, mesmo sem estar com a bexiga tão cheia, chamada de incontinência por urgência; ou daquelas que ela não consegue conter ao espirrar, tossir, rir, subir escada ou fazer atividade física, que é definida como incontinência por esforço. Existe ainda a mista, que ocorre nas duas situações mencionadas.

Rebeca Gerhardt, ginecologista

A médica ressalta que, embora sejam comuns, os escapes não são normais e o tema ainda é estigmatizado. Parte do estigma se deve aos produtos para escape de urina em formato de fraldas, que causam vergonha, fazendo com que muitas mulheres não procurem ajuda médica especializada. A boa notícia é que existem tratamentos para a incontinência urinária e produtos mais modernos e adequados para que as mulheres fiquem confortáveis enquanto lidam com essa condição.

Se nós dissermos para que você ative os músculos do abdômen ou dos glúteos, você sabe, intuitivamente, como fazer isso. Mas e se o comando for para ativar o assoalho pélvico, você saberia o que fazer?

"O assoalho pélvico é o conjunto de músculos, ligamentos, tendões e fáscia que fecham inferiormente a pelve, ou seja, ele está diretamente ligado tanto à estrutura óssea da pelve, também chamada de bacia, quanto ao reto, à vagina e à bexiga. Por isso, aprender a reconhecer e ativar essa musculatura é muito importante tanto para prevenir quanto para tratar condições geniturinárias, como o escape de xixi, por exemplo", explica a fisioterapeuta pélvica Yasmin Xavier.

Assim como todo exercício de musculação deve ser orientado por um profissional de educação física, o cuidado com o assoalho pélvico deve ter o acompanhamento fisioterapêutico.

Da mesma forma que vamos anualmente ao ginecologista, deveríamos ir ao fisioterapeuta pélvico. Não adianta fazer exercícios de internet porque o escape de xixi pode ser causado por enfraquecimento no assoalho, por tensão excessiva causada por estresse, pode vir acompanhado de dor no ato sexual ou não. E cada caso requer um tratamento. Embora o ideal seja prevenir.

Yasmin Xavier, fisioterapeuta pélvica

Os tratamentos para o escape de xixi variam de acordo com o tipo de incontinência, os sintomas e a gravidade. Eles vão desde o treinamento muscular do assoalho pélvico, simples ou com auxílio de acessórios vaginais; passando pelo biofeedback, que utiliza sensores para ajudar as mulheres a identificarem e ativarem a região; eletroestimulação; uso de laser e até cirurgia.

O esperado é que depois de 4 sessões a mulher perceba alguma melhora e o prazo médio de duração dos tratamentos é de 6 meses.

Yasmin Xavier, fisioterapeuta pélvica

O que é importante que as mulheres convivendo com o escape de xixi saibam é que elas não precisam ter suas rotinas afetadas pela condição. Enquanto buscam ou realizam tratamento médico, elas podem contar com absorventes íntimos práticos e confortáveis, como o Intimus 2 em 1, que conta com uma dupla proteção que absorve instantaneamente a menstruação e escapes de xixi, conforme nível de escape indicado na embalagem. Pode variar de acordo com as características de cada mulher em condições normais de uso*. Além de ter um formato anatômico, discreto e contar com uma tecnologia de controle de odores.

*comparação vs Intimus Tripla Proteção

A mulher já está habituada a entrar em contato com o absorvente durante a menstruação, então, ter um produto com a mesma informação de manuseio, com o qual ela já tem familiaridade é o ideal para esse controle do escape de urina enquanto ela está resolvendo a questão com seu médico. Só de saber que ela não precisa recorrer a uma fralda, muito do estigma desaparece.

Rebeca Gerhardt, ginecologista

E aí, pronta pra ter essa conversa livre de vergonha com as suas amigas?

Os casos a seguir são baseados em relatos reais, feitos por pacientes às profissionais médicas ouvidas nesta reportagem, com o pedido de que não fossem identificadas nominalmente.

"Até os meus 34 anos eu nunca tinha passado por nenhum episódio de perda de xixi, nem durante a gestação ou depois do nascimento de parto normal do meu filho. Mas um dia, quando ele já tinha uns 7 anos, eu estava com ele em um daqueles pula pula de festa e notei que, a cada salto, um jato de urina escapava. Depois desse dia os escapes ficaram mais frequentes, e começaram a acontecer em outras situações de impacto. Eu procurei bem rápido a fisioterapeuta pélvica, fiz um tratamento para ensinar minha bexiga a se comportar da maneira correta, aprendi a fortalecer o assoalho pélvico, fiz eletroestimulação e logo notei melhora. Mas desde aquele dia eu levo muito a sério a manutenção de todo esse tratamento."

"Eu sempre fui praticante de crossfit, daquelas apaixonadas, que não perdem treino por nada. Mas depois da minha gestação, aos 30 anos, eu passei a ter escapes de xixi durante alguns exercícios e em outros momentos, como quando tossia com força ou espirrava. Procurei ajuda médica, fiz fisioterapia pélvica e senti uma grande melhora no dia a dia. Mas durante aqueles movimentos do treino os escapes continuavam. Hoje eu continuo me consultando periodicamente com a fisioterapeuta, para manter o assoalho pélvico fortalecido, mas escolhi seguir no crossfit, com a ajuda de absorventes específicos para a incontinência urinária. Aprendi a conviver com os escapes que só acontecem em alguns movimentos e quando faço muita força, então não vou abandonar meu esporte por isso."

"Depois que passei dos 50 anos notei que ficou mais difícil segurar o xixi em algumas situações, quando eu tinha uma crise de riso, quando consumia bebidas alcóolicas, quando esperava alguns minutos após sentir a vontade de ir ao banheiro ao invés de ir na hora. O xixi ficou mais apressado e na maioria das vezes escapava quando eu estava na porta de casa. Eu nunca comprei a ideia de que isso é 'normal' com a chegada da menopausa, então procurei minha ginecologista e uma fisioterapeuta pélvica. Fiz algumas sessões de laser vaginal, que deu um resultado muito rápido, e depois segui com a fisioterapia, que é essencial para eu manter meu estilo de vida saudável e não me privar de nada."

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