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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Naldecon Febre e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em Setembro de 2024

Cuidando da febre em bebês

Febre é sinal de alerta para os cuidadores, mas não é uma doença; conheça novas opções de tratamento

oferecido por Selo Publieditorial

A febre é uma das queixas mais comuns nos atendimentos pediátricos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ela é a responsável de 20% a 30% das consultas médicas, chegando a 75% nos atendimentos telefônicos e WhatsApp dos pediatras. Tamanha é a preocupação dos cuidadores em torno da febre, que o fenômeno ganhou até um termo específico, a febrefobia.

A febre acontece porque o corpo, ao reagir de uma agressão, dilata os vasos sanguíneos, para levar mais sangue ao local afetado, aumentando a produção de anticorpos e glóbulos brancos, para defender, dificultar ou até inibir a multiplicação dos agentes agressores, como vírus ou bactérias. "A febre é uma manifestação de uma resposta ao seu sistema imunológico. É um sinal de alerta para os cuidadores, de algo não está bem, mas não é uma doença", esclarece o pediatra Victor Horácio Costa, infectologista pediátrico, presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria e professor da PUC-PR.

Essa sensação de ansiedade e insegurança nos cuidadores existe porque a febre pode ser o primeiro sinal de quadros que necessitam de maior intervenção, como no caso de infecções bacterianas e urinárias, otite e pneumonia, mas, em 90 % dos casos, ela é causada por vírus e, portanto, não precisa de antibióticos, e pode ser facilmente manejada, de acordo com a SBP.

Quando vira febre?

A criança entra em estado febril a partir dos 37,8ºC e a febre pode vir acompanhada de aumento da frequência cardíaca, sudorese, dor pelo corpo, respiração mais acelerada e até dor de cabeça. Victor lembra que:

A nova pediatra recomenda que os antitérmicos sejam utilizados com moderação, e não baseado em números. Se a criança estiver com 38ºC, mas está brincando e animada, não é necessário medicar. Caso esteja com mais de 37,8º e um pouco desanimada, a medicação pode ser um bom aliado para aliviar os sintomas.

Qual medicamento escolher?

Para o pediatra Victor Horácio Costa, é importante avaliar principalmente três quesitos na hora de escolher um medicamento: a segurança em relação à droga e menor efeito colateral, a facilidade posológica e o sabor, que precisa ser palatável para que a criança aceite.

"O paracetamol é o medicamento mais recomendado para febre, porque não tem maiores contraindicações e é o único permitido para recém-nascidos. Já o ácido acetilsalicílico traz uma série de efeitos colaterais; a dipirona sódica é uma medicação que quase não é mais usada fora do Brasil e os pais tendem a fazer a dose errada; e o ibuprofeno, que também seria uma medicação boa para controlar a febre, não é indicada por conta da alta circulação do vírus da dengue no Brasil", explica.

A SBP recomenda que nunca se alterne antitérmicos, se começou com um, continue com ele, e se a febre voltar antes do horário da nova dose, apenas hidrate e refresque a criança.

Palatabilidade e posologia

O pediatra lembra que a medicação ideal também é aquela que o cuidador consegue fazer com que a criança aceite e consiga administrar em doses e intervalos corretos. Sendo assim, a palatabilidade também é um fator que deve ser levado em conta.

Se o medicamento não tiver um sabor adequado, os bebês e crianças vão rejeitar e cuspir. Já é um drama dar remédio ao filho, então tudo que facilitar deve ser levado em consideração.

Victor Horácio Costa, pediatra

Vale lembrar que o recomendado é que o medicamento não contenha açúcar em sua composição, já que a SBP e o Ministério da Saúde não recomendam o consumo de açúcar nos dois primeiros anos de vida e, nas outras faixas etárias, o consumo deve ser limitado.

O pediatra indica ainda medicamentos que não precisem ser agitados, já que na afobação da febre os cuidadores se esquecem desta recomendação, podendo haver o risco do princípio ativo ficar concentrado na parte de baixo do frasco e, por consequência gerar uma sub ou sobredosagem do medicamento na criança. Além disso a posologia simplificada é uma outra vantagem, de preferência acompanhada de um dosador adequado - conferindo maior segurança e eficácia na dose do medicamento. Uma dica é posicionar o dosador entre a gengiva e bochecha, mais para trás da boca, garantindo uma maior absorção do produto.

Quando ir ao médico?

De acordo com Victor, se a febre não for controlada em um intervalo de 4 a 6 horas, já é recomendada uma avaliação médica. Em casos em que a febre for controlada, mas que no período de 48 horas ela não desaparecer, também é caso de avaliação médica. E lembrando que é preciso sempre avaliar o estado geral do bebê ou criança. Se estiver comprometido, leve-o ao médico.

Geralmente é um quadro viral quando nos picos de febre, a criança ou bebê tem bom estado geral e segue brincando, e tende a ser bactéria quando apresenta uma queda do estado geral. Como antibiótico só é eficaz com bactérias, é preciso estar atento para não medicar sem necessidade.

Victor Horácio Costa, pediatra

Os cuidadores devem ficar atentos quando mesmo após temperatura for normalizada, a criança ou bebê se mantiver irritado, manter choro persistente ou estiver muito apático, com pouca reação e sem querer mamar, ou com sintomas persistentes como dor de cabeça, pele vermelha, dificuldade de dobrar o pescoço, vômitos, confusão, irritabilidade extrema ou sonolência e dificuldade importante para respirar.

Em caso de bebês com menos de 3 meses, a recomendação já é outra: com temperaturas acima de 38º ou abaixo de 35,5º deve-se buscar sempre avaliação médica.

Lançamento de medicamento sabor uva e sem açúcar

Uma das novidades do mercado é o novo medicamento Naldecon Febre, com o princípio ativo paracetamol, em três versões diferentes, bebê, infantil e adulto. As versões infantil e bebê são líquidas, em soluções de 32mg/ml e 100mg/ml, sendo que a versão bebê conta com pipeta dosadora e tem sabor uva, inédito no mercado, e não contém açúcar em sua composição. Suas embalagens chegam maiores para durar mais, e ainda não precisam ser agitadas na hora de usar, o que torna a administração do remédio mais fácil e segura.

A chegada de Naldecon Febre marca a entrada da Reckitt Health Comercial no mercado de analgésicos para o público infantil e reforça o compromisso da marca com produtos de qualidade que proporcionam alívio com segurança em momentos em que o cuidado e o conforto são essenciais.

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