O programa de Haddad foi originalmente pensado para a campanha de Lula. Com o indeferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à candidatura do ex-presidente, Haddad assumiu a chapa e, portanto, o plano de governo.
O texto tem um capítulo dedicado a "políticas para mulheres visando igualdade de gênero". Ao todo, são 18 propostas, a maioria delas, relativas a trabalho (8). Neste tema, Haddaad apresenta diretrizes que marcaram a campanha de outros candidatos no primeiro turno, entre elas garantia de isonomia salarial, aumento de vagas em creches e estímulo à concessão de crédito e ao empreendedorismo feminino.
Na área de segurança, o programa de governo prevê integração e ampliação de serviços de proteção e atenção à mulher vítima de violência, como a Casa da Mulher Brasileira, projeto dos governos Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016) que previa a existência de uma unidade da Casa em cada Estado. Atualmente, apenas cinco estão em funcionamento. Há menção em consolidar políticas para enfrentar o feminicídio, citando a Lei Maria da Penha, como também fizeram Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro turno. Não à toa, os dois nomes formalizaram ou estão prestes a formalizar apoio ao petista.
Por fim, o programa de Haddad diz que vai promover “o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos”, sem, no entanto, detalhar o que são esses direitos e como seriam concedidos às mulheres.
→ Leia na íntegra o programa de governo de Fernando Haddad.