Como guardar, usar e evitar falso: aqui vai um guia básico sobre cristais

Cuidado com as falsificações

Infelizmente, existem muitas cópias de cristais no mercado, vendidas por preços bem mais baixos, que atraem compradores. Porém, uma falsificação não tem as propriedades energéticas das pedras verdadeiras, logo, não trará resultados como as originais, funcionando como um placebo.

Não é uma tarefa muito fácil fazer essa identificação, mas tocar o cristal deve ajudar. Os autênticos mantêm a temperatura fria e você consegue sentir imediatamente pelo toque.

Por outro lado, as cópias variam o estado conforme o ambiente, além de serem mais leves do que as reais.

Ao comprar um cristal, é interessante compreender se o lugar ou procedência é confiável. Além disso, cores muito intensas ou chamativas, em tons de rosa-pink, azul, roxo ou verde brilhante podem indicar pedras tingidas. Por fim, desconfie de cristais que tenham detalhes que parecem glitter — a natureza não é carnavalesca.

Cada cristal tem sua energia

As gemas verdadeiras carregam uma energia universal, responsável por conectar os seres humanos com a própria criação. Mas cada cristal tem uma onda específica de atuação, já que nasceu sob um tipo singular de pressão e em um determinado ambiente.

Assim, seu processo de formação ajuda a sintonizá-lo para um tipo específico de cura, atuação ou auxílio e pode ser o ponto de partida para quem pensa em adquirir uma pedra.

A cor também é outro fator a ser observado, afinal, os tons estimulam diversos pontos do corpo e da mente. Paralelamente, é possível avaliar uma maneira de com qual chakra do corpo a pedra se relaciona.

Onde manter e como usar

Os cristais, desde sua formação, estão em contato com o elemento terra e, por isso, o melhor lugar para guardá-los e manter a troca com a natureza é uma caixa ou baú de madeira.

Além disso, há estudiosos que recomendam forrar o espaço com tecido escuro para trazer mais segurança e filtrar o excesso de luz.

As gemas podem ser mantidas em qualquer ambiente da casa ou até junto do corpo para cumprirem seus propósitos. Quando se utiliza cristais protetores em um colar ou em um carro, gera-se um campo de força ressoante capaz de envolver a pessoa ou o objeto contra energias perturbadoras da paz.

Regras básicas

Outro ponto que não deve ser ignorado é como cuidar das pedras de maneira a garantir que funcionem bem, do ponto de vista energético. A primeira questão envolve limpeza e purificação.

É imprescindível que o cristal seja periodicamente reconectado com a natureza para que seu rendimento permaneça funcional e adequado ao seu propósito. Ele deve ser reequilibrado sempre após o uso.

Entre os métodos indicados para a reconexão, existem as seguintes alternativas:

Deixá-lo sobre um gráfico de purificação de radiestesia (desimpregnador ou decágono);

Colocá-lo em contato direto com a Selenita branca, pedra autolimpante, que purifica naturalmente todos os cristais;

Assoprá-lo e solicitar aos elementais para limparem o uso;

Utilizar incensos, como palo santo ou sálvia branca.

O segundo ponto é entender as combinações permitidas entre as pedras. Nesse sentido, embora a maioria possa ficar junta, algumas podem danificar outras. Um cristal mais duro pode riscar, lascar ou até quebrar um mais delicado.

Além do mais, as energias podem ser afetadas, por isso costumamos recomendar que os cristais sejam armazenados em tecido natural que conforte sua vitalidade ou em uma caixa de madeira com divisórias.

Outra questão é entender a hora certa de descartar o cristal, sobretudo quando apresenta desgaste. Desse modo, se quebrar, rachar ou perder a cor, é indicado descartá-lo e substituí-lo. Mas nada de jogar no lixo, viu? O ideal é devolvê-lo à natureza, como em um vaso de plantas.

Diante da dúvida se é melhor comprar ou ganhar um cristal, ficamos com a primeira opção. Na ocasião, o melhor é pegá-lo na mão e sentir intuitivamente se é a ferramenta ideal para a finalidade que executará.

Fonte: Marcello Pereira, terapeuta oracular

*Com matéria publicada em 19/11/2022