Inferno astral é chance de reconexão com a própria essência. Entenda

Basta se aproximar do aniversário para a maioria das pessoas começar a se preocupar com o tal "inferno astral", período popularmente conhecido como aquele em que tudo dá errado. A tensão costuma ser um comportamento quase coletivo e o mês que antecede o fim do ciclo anual é apontado como responsável por todas as coisas que ocorrem de negativo.

Mas a astrologia não apenas ignora a nomenclatura popularizada, como enxerga a ocasião como ótimo momento de reconexão. Na realidade, esse momento marca o encerramento do ciclo de uma volta em torno do Sol —o que, na astrologia, equivale ao momento do nascimento de alguém.

Não é à toa que o signo mais conhecido é o solar, determinado pela posição do astro no momento em que chegamos ao mundo. Tal como no calendário gregoriano que seguimos, um ciclo astral é findado a cada 365 dias, ou seja, a cada período desses, temos o retorno para um mesmo ponto no mapa astral, o que nos permite lidar com as mesmas vibrações presentes em nosso nascimento.

Conexão consigo mesmo

Trata-se de uma oportunidade para se encarar o âmago da essência pessoal. Ou seja, fala sobre nossa alma, os aspectos mais profundos e sutis dentro de nós. Aquilo que é inconsciente e que a gente sente, mas não necessariamente consegue descrever ou processar.

Muitas pessoas adotam o termo inferno astral por estarem desconectadas da essência delas. E é justamente no movimento de revolução solar, ao voltarem para o ponto energético do nascimento, que elas têm a chance de ativar o âmago do próprio ser.

Por ponto energético do nascimento, aliás, entende-se a configuração energética no sistema solar, determinada pela posição dos planetas, no momento de vir ao mundo.

Voltamos para o mesmo ponto energético do momento do nascimento, ou seja, é quando temos o Sol na mesma posição depois de 365 dias, que permite encontrar novamente aquela energia.

É justamente por isso que, se o indivíduo não está preparado para esse momento, a expectativa é que vivencie a experiência de forma mais turbulenta. Ele caminhava em uma direção e, de repente, é impactado por uma força maior.

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Olhar mais para si

Verdade é que o famigerado inferno astral deixa de existir quando o período é encarado com mais tranquilidade. Ao se abrir para esse momento, toda pessoa pode chegar ao pré-aniversário de forma florescida, sem a necessidade de uma queda de energia ou prova de resistência para o alcance do novo equilíbrio vibracional.

Para percorrer esse caminho de maneira mais tranquila, é importante que o indivíduo faça uma autoavaliação de suas escolhas da vida como um todo, tentando compreender se têm sido coerentes com a própria essência. Ao se encarar esse processo, a vida tende a caminhar de forma mais positiva. A tensão do chamado inferno astral surge justamente quando este processo é negado.

Quando estamos conectados com a missão da nossa vida e nosso propósito, esse momento de reavaliação abre um portal de energia, um clique, com aquela energia que aciona o nosso coração e nossa essência.

É como se a cada "revolução" como essa, todo indivíduo encontrasse a chave para abrir o cadeado do próprio coração, que é onde pode ser encontrado o âmago da essência individual. E para entrar em contato consigo mesmo, nada melhor do que fazer meditações e observar a própria respiração enquanto reavalia o último ano e traça uma projeção do que se quer para o próximo período. É o mesmo que costumamos fazer na virada de um ano para o outro, por exemplo.

Fonte: Priscila Lima Charbonnières, astróloga

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*Com matéria publicada em 28/11/2021

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