9 filmes na Netflix que celebram o amor maduro
Sensíveis, melancólicos, dramáticos ou cômicos, esses títulos falam das particularidades dos relacionamentos afetivos na maturidade. Há opções para todos os gostos, confira.
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Paz, Amor e Muito Mais (2013), de Bruce Beresford
Recém-incluído no catálogo do serviço de streaming, mostra a reinvenção de Diane (Catherine Keener), uma advogada conservadora na faixa dos 40 anos que é pega de surpresa pelo pedido de divórcio do marido. Ela decide retomar o contato com a mãe, Grace (Jane Fonda), que não vê há mais de 20 anos e leva os filhos adolescentes para passar um fim de semana na casa da avó ? uma autência riponga que ainda vive seguindo os preceitos de Woodstock. Entre um conflito de geração e outro, Diane acaba se interessando por um músico, Jude (Jeffrey Dean Morgan).
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Nossas Noites (2017), de Ritesh Batra
Cansada da solidão, uma bela noite a viúva Addie (Jane Fonda) decide bater na porta do vizinho, o igualmente só Louis (Robert Redford) para dormir em sua casa. Em vez de sexo, o que há por trás da proposta inusitada é o desespero em combater a insônia. A convivência e a intimidade entre os dois acaba se transformando em algo mais ao longo desse filme que traça um retrato bem sensível e honesto sobre a terceira idade. Quem curtir a química entre os atores deve dar pelo menos uma espiada em ?Descalços no Parque? (1967), também disponível no Netflix, comédia romântica que mostra Jane e Redford bem novinhos e vivenciando personagens com personalidades bem parecidas às de Addie e Louis.
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Palavras e Imagens (2015), de Fred Schepisi
O que é mais importante: a palavra ou a imagem? Mestres em uma escola secundária, Jack Marcus (Clive Owen), escritor e professor de literatura, e Dina Delsanto (Juliette Binoche), pintora e docente de artes plásticas, travam uma guerra e tanto para defenderem a relevância e a supremacia de seus instrumentos de trabalho. A batalha descamba para o romance, enquanto os alunos se empenham para encontrar a resposta à pergunta nesse longa em que, no fim, todos saem ganhando.
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20 Anos + Jovem (2013), de David Moreau
De olho em uma promoção e sentindo-se ameaçada pela presença de uma concorrente mais jovem e moderna (pelo menos aos olhos do seu chefe), a editora de moda Alice Lantins (Virginie Efira), de 38 anos, acaba aproveitando um mal-entendido para engatar um romance com o universitário Balthazar Apfel (Pierre Niney) - e, assim, conquistar a fama de ousada e subir na carreira. É óbvio que ela vai se apaixonar de verdade pelo moçoilo nessa comédia romântica francesa que, apesar de previsível, é deliciosa de assistir e tem várias questões que qualquer mulher madura vai adorar ver.
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Blue Jay (2016), de Alexandre Lehmann
Em uma breve passagem por sua cidade natal, na Califórnia, Amanda (Sarah Paulson) acaba reencontrando por acaso o ex de vinte anos atrás, Jim (Mark Duplass), em um supermercado. Apesar de um tanto tímidos e incomodados com a situação, os dois decidem ir tomar um café, na sequência fazem um passeio e terminam na casa dele remexendo nas lembranças ? físicas e emocionais ? do relacionamento marcante e inesquecível que tiveram. Totalmente filmado em preto e branco, o que só reforça o clima de melancolia, Blue Jay é aquele tipo de filme que faz rir e chorar, às vezes ao mesmo tempo.
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Simplesmente Complicado (2009), de Nancy Meyers
Separados há dez anos, Jane (Meryl Streep) e Jake (Alec Baldwin) têm três filhos adultos e mantém uma relação amistosa. Quando se encontram para a formatura de um dos rebentos, em um hotel fora da cidade, acabam tomando uns drinques em um bar e confirmando aquela velha máxima de que "quando o álcool entra, a verdade sai". Terminam a noite na cama, para enorme deleite de Jake, que, embora casado com outra mulher, insiste para que a ex se torne sua amante. O caldo entorna de vez quando Jane contrata o arquiteto Adam (Steve Martin) para remodelar a cozinha de seu restaurante e ele se apaixona por ela.
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Uma Nova Chance para Amar (2013), de Arie Posin
Cinco anos depois de o marido morrer afogado, Nikki (Annette Bening) ainda se sente devastada pela perda, por mais que tenha construído uma carreira de sucesso. Um dia, acaba se deparando um homem muito parecido com o amado, Tom (Ed Harris). Resolve segui-lo e, ao descobrir que o sujeito é professor de pintura, decide contratá-lo para aulas particulares. Os dois logo iniciam um romance, mas Nikki sente dificuldade em superar as lembranças e finalmente seguir em frente.
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Amor a Toda Prova (2011), de John Requa e Glenn Ficarra
Há vários filmes românticos que mostram a superação feminina depois de um belo pé na bunda - e após anos de dedicação exclusiva ao lar e ao marido. "Amor a Toda Prova" subverte o plot ao colocar em cena Cal (Steve Carell), um quarentão totalmente perdido com a descoberta de que a esposa (e parceira desde os tempos de colégio), Emily (Julianne Moore) o vem traindo com um colega de trabalho. Ansioso para dar o troco, mas sem a menor noção de como se comportar no "mercado", acaba aceitando os conselhos de Jacob (Ryan Gosling), uma espécie de "coach do amor" meio amador.
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Uma Noite Fora de Série (2010), Shawn Levy
Sabe todos aqueles inimigos da felicidade de um casal na faixa dos 40 anos junto há muito tempo? Sexo escasso, conversas previsíveis, administração contínua de perrengues do lar e com os filhos, pouca novidade, nenhuma surpresa? É o retrato da vida de Phil (Steve Carell) e Claire (Tina Fey). Um dia, seguindo a fórmula clichê de tentar renovar a relação com um jantar romântico, resolvem usar o nome de outro casal para pegar uma mesa reservada em um restaurante badalado em Nova York. Em vez de promessas de amor renovadas, acabam virando a madrugada em mil e uma confusões divertidas, provando que, uma sacudida no marasmo é bom, mas nunca em excesso.
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