5 regras de ouro para não ter conflitos dividindo a casa
Ratear as despesas do mês e ter com quem conversar ao final do dia são alguns motivos levados em conta por aqueles que procuram dividir a casa. Mas como fazer com que esta experiência seja saudável e produtiva para os envolvidos? O UOL montou um guia prático com cinco regrinhas de boa convivência para você - que resolveu abrir a casa para um amigo, amor ou, quem sabe, para um quase desconhecido -, mas que também serve para quem aceitou embarcar nesta viagem. Respire fundo, conte até três e "nada brigar com o coleguinha".
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Primeiramente: converse
Como não existe contrato ou prova para quem vai dividir a casa, o psicólogo Aurélio Melo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, dá um conselho: a conversa é o melhor caminho para escolher quem será seu companheiro de 'lar doce lar'. Começar o papo com perguntas sobre os hábitos cotidianos e preferências pessoais é uma boa. Manter a sinceridade e falar francamente sobre a personalidade é o ideal. Mesmo quando já temos um relacionamento estabelecido, como uma amizade, tirar algumas dúvidas pode evitar desentendimentos futuros. Por exemplo, diga se prefere tudo bem organizado ou se é um pouco bagunceiro, fale sobre a rotina e os horários de trabalho e outros compromissos, se gosta ou não de bichos de estimação etc..
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Estabeleça regras
Se o espaço for grande e cada um tiver o seu quarto, metade do caminho para a paz estará percorrido. No seu cantinho, deixe suas coisas, como o computador. Fernanda Geiger, organizadora, aconselha: ao dividir outras áreas da residência, uma boa saída é separar os itens de uso comum e os objetos particulares. A limpeza do espaço é outro fator importante: se não há dinheiro ou os moradores decidiram não contratar uma faxineira, as tarefas devem ser divididas e isso inclui a faxina pesada e os cuidados diários com a casa. "Estabeleçam regras como 'cada um se responsabilizar pelo o que sujou'. Também é possível fazer 'combinados' como, por exemplo, quando um cozinha, o outro lava a louça", diz Geiger.
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Não é só comida
Já dividiu o apê antes? Então sabe muito bem que a comida pode ser um motivo de discórdia. Se os moradores concordaram em fazer as compras no supermercado e na feira em conjunto, os valores devem ser rateados e a tarefa de fazer as despesas do mês, divididas. Resolveu adquirir algo fora do previsto, arque com a despesa caso consuma o produto sozinho. Mas "se cada um ficar responsável por comprar o que gosta, não há problema em etiquetar o que é seu e separar uma prateleira ou uma parte do armário. Essa regra também vale para os alimentos que vão para geladeira", explica a organizadora Fernanda Geiger. Ah! Comeu algo que não era seu e não pediu? Reponha.
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Seja flexível, mas trace limites
Se você levou tudo isso em consideração e está pronto para encontrar seu 'par', aqui vai mais uma dica do psicólogo Aurélio Melo: "Uma casa compartilhada, nunca vai ser como o lar de quem vive sozinho, tanto para o bem, como para o mal". Assim, se você não suporta as manias alheias, repense se estará disposto a tentar ser flexível. Quem vive junto precisa aprender a respeitar o espaço do outro e reclamar, quando o seu próprio é 'invadido'. "Se a pessoa deixou o prato sujo na pia há cinco dias, é necessário cobrar. Quem vai dividir precisa ter estas ideias claras", diz o psicólogo. Seja ponderado e converse.
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Amores vem e vão
Você tentou, mas o 'casamento' não deu certo? Nada de climão! O melhor ter uma conversa franca, explicar que a personalidade de vocês não 'bateu' e partir para outra. De acordo com psicólogo Aurélio Melo, não há motivos para transformar o problema em algo maior do que é: "É só falar honestamente que a parceira não está dando mais certo, mas antes de chegar o momento, não guarde o que está acontecendo. Ele fez algo que você não gostou? Diga. Não deixe a mágoa acumular."
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