6 dicas para evitar que o fantasma da relação anterior assombre a atual
Teve um momento em que nem achou que fosse possível, mas aconteceu: você apaixonou novamente e está em um relacionamento. É claro que deseja que o namoro dê certo, mas, às vezes, se vê comparando todo e qualquer comportamento do parceiro atual com os do ex. A atitude, apesar de comum, só serve para mantê-la presa ao passado, em vez de se concentrar em ser feliz agora, no presente. Para ajudá-la a romper esse ciclo, Universa conversa com especialistas em relacionamento e lista 6 dicas a seguir:
Fontes consultadas: Alexandre Bez, psicólogo especializado em relacionamentos, de São Paulo (SP); Marina Simas Lima, terapeuta de família e de casal e sócia-proprietária do Instituto do Casal, em São Paulo (SP); Roberto Debski, psicólogo, de Santos (SP) e Yuri Busin, psicólogo e doutor em neurociência do comportamento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e diretor do CASME (Centro de Atenção à Saúde Mental), em São Paulo (SP)
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Entenda por que você começou a relação atual
Muitas vezes as pessoas emendam um relacionamento no outro não porque se interessaram por alguém mas por motivos que vão de mostrar para o(a) ex que a fila andou até carência, dependência emocional e medo da solidão. É possível que, agindo dessa forma, os sentimentos fiquem confusos e mal elaborados. A raiva é um grande mobilizador para seguir em frente e, para gente insegura, engatar rapidamente outro namoro ajuda a elevar a autoestima e a autoconfiança. Porém, outra pessoa em cena pode ser só mais uma a sair machucada de uma história que não teve um início baseado no afeto.
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Deixe de lado a obsessão por antigos erros
Tentar evitar a repetição daquilo que não funcionou bem no passado pode surtir o efeito contrário ao desejado. Ou seja, em vez de fortalecer a relação atual, a pessoa torna-se ainda mais fixada no relacionamento anterior. É claro que aprender com os erros é algo essencial na vida, mas fuja de atitudes extremas. Ter flexibilidade quando falamos em construção de um novo relacionamento pode fazer a diferença. A pessoa que não tira o passado da cabeça nao consegue aterrissar mental e fisicamente na história atual.
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Não deixe "pontas soltas"
Exemplos: mal-entendidos, esperanças, segredos não revelados, mágoas que não foram compartilhadas, sentimentos que ainda persistem. Histórias mal acabadas e não resolvidas podem lhe aprisionar emocional e energeticamente naquele momento que você tanto fica remoendo, o que não ajuda em nada a se concentrar em viver plenamente o presente. Se tiver que acertar algo com o ex, por mais que doa, faça.
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Pare de stalkear o ex
Romper e até se afastar, mas continuar vasculhando as redes sociais do antigo amor, é um perigo. É preciso se controlar bastante para isso não acontecer, pois é uma armadilha em busca de respostas para questões pendentes (ou nem tanto, como saber se a pessoa já arranjou alguém) e ajuda a alimentar comparações e expectativas dolorosas. A curiosidade é sempre um marcador relacional. A mente não tem o descanso sentimental nem fica preparada para mergulhar de cabeça em novas relações.
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Evite comparações
Cada pessoa é uma única, assim como cada relação também o é. Portanto, tentar equiparar ligações amorosas e parceiros não é justo com ninguém e, em muitas situações, só gera sofrimento, pois quem compara acaba criando expectativas que dificilmente serão atendidas. Além disso, quando valorizamos o passado em detrimento do presente a tendência é que a nova relação não dê certo. E os padrões do relacionamento anterior podem se repetir ao longo da vida. Sem foco real, muitas vezes o comparativo escolhe a ilusão e a fantasia em vez da realidade.
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Assuma a parte que lhe cabe pelo fim da relação.
Quanto? Metade de tudo o que aconteceu, o que equivale às partes boas e partes ruins. Ninguém é vítima ou vilão da história, pois ambos se escolheram e, portanto, têm sua parte igual de responsabilidade. Agradeça ao outro (isso pode ser feito mentalmente, você não precisa se expor caso não queira) pelo aprendizado proporcionado pela relação e por ter compartilhado a vida com ele por algum tempo. Isso ajuda no processo de libertação, permitindo que os dois levem suas vidas adiante e estejam bem emocionalmente para começar um novo romance quando assim o desejarem.
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