Seis histórias de quem se apaixonou só pelo sexo. E sabe viver bem assim
Assim como amor à primeira vista ou amor de Carnaval, o sentimento arrebatador causado pelo sexo - e não pelo parceiro/parceira - é bem comum. Duas pessoas que se dão muito bem entre quatro paredes podem ser completamente desconhecidas fora delas. É possível se apaixonar loucamente pelo sexo com alguém, mas não pela pessoa em questão? Ao UOL, seis apaixonados contaram suas histórias para provar que sim. Afinal, amor de pica: quando bate, fica?
* Alguns nomes foram trocados para preservar a identidade das fontes.
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Quando acabava, mal conseguia trocar duas palavras
"Conheci um cara no Grindr e marcamos de tomar um drinque na casa dele. Eu fazia isso com uma certa frequência, mas no fim ou o sexo era um pouco decepcionante, ou o cara era muito incrível e eu me apegava emocionalmente. Esse foi exatamente o contrário: o sexo foi absolutamente incrível, mas quando acabava mal conseguia trocar duas frases com ele. Nossas ideias e pensamentos não batiam em absolutamente nada. Saímos mais umas quatro vezes com o único objetivo de transar e não nos falamos mais. Saudades, inclusive, rs". Pedro, 37 anos, designer
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No sexo tudo encaixava como mágica
"Estudei com a Gabi no colégio, mas nunca fomos muito amigos. Encontrei ela anos depois de formados numa balada em São Paulo. Papo vai, papo vem e fomos pra casa dela continuar a noite. Se eu soubesse o quanto ela era gostosa e mandava bem na hora H, teria procurado ela muito antes. Fora do quarto a gente não combinava tanto, principalmente porque ela era bem ativa politicamente e nossas opiniões eram divergentes. Acho até que ela me achava meio burro, rs. Mas no sexo tudo encaixava como mágica e nós dois ficávamos loucos e querendo mais". Julio, 31 anos, engenheiro
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Só acabou quando ele começou a namorar
"Eu fui morar em Milão e tinha um conhecido lá, filho de uma amiga da minha mãe. Ele era mais novo e eu nunca tinha tido atração, nem sentimento por ele, gostava só como amigo. Aí um dia saímos e, no fim da noite, acabou rolando. Depois a gente sempre fazia isso: passávamos o dia juntos como amigos e à noite acabávamos dormindo juntos. No dia seguinte, acordávamos como se nada tivesse acontecido. E fizemos isso por muito tempo. Foi uma das únicas pessoas que eu não sentia absolutamente nada, era sexo e só. Era quando quiséssemos, quando dava na telha e era muito bom. Infelizmente tivemos que cortar isso quando ele começou a namorar". Bianca, 26 anos, arquiteta
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Pelo menos, alguma coisa ele fazia direito
"Essa história não é minha, e sim de duas amigas minhas que não se conheciam, mas tinham algo em comum: transavam com o mesmo cara. Eu conheci o Bruno* porque ele era amigo da Juliana* e acabei apresentando-o para a Andressa*. Ambas tiveram casinhos com ele e me juravam de pés juntos: era o melhor sexo da vida delas! Com a Juliana, ele ficou algumas vezes só, mas pela Andressa ele chegou a se apaixonar. Nenhuma das duas estava nem aí, só queriam saber mesmo de sair com ele para transar. Alguma coisa ele fazia direito, né?". Marcela, 23 anos, estudante
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Quando acabou, queria um molde dele
"Eu estava solteira há três meses e tinha acabado de sair de um relacionamento de oito anos quando conheci o Guilherme. Foi numa festa na praia em que nós dois estávamos completamente bêbados e acabamos transando atrás de uma moitinha na areia mesmo. Umas semanas depois estava num bar na rua do meu apartamento e resolvi mandar uma mensagem para ele. Ele foi me encontrar e logo subimos pra casa. E repetimos isso mais umas cinco vezes. Ficava completamente louca com ele, mas só na cama. Um tempo depois ele foi morar na Austrália e eu cheguei a cogitar pedir um molde do ~membro~ dele para mandar fazer um vibrador, rs". Catarina, 28 anos, advogada
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Três não é demais
"Meu amor de pica envolve mais de uma pessoa. Quando era mais nova, conheci um casal numa festa de amigos em comum e acabei indo para casa com eles. O sexo foi uma coisa de outro mundo. Era minha primeira vez com uma mulher, primeira vez com um casal, achei tudo maravilhoso. Tanto que repetimos muitas e muitas vezes depois, e por muito tempo. A frequência diminuiu bastante, mas continuamos com encontros esporádicos já há nove anos. Meu atual marido nunca nem desconfiou". Roberta, 42 anos, assessora de imprensa
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