7 vezes em que ser madrinha de casamento foi uma verdadeira furada
Do UOL, em São Paulo
11/08/2017 04h00
Ser madrinha de casamento é uma honra, né? Nem sempre. Com o alto nível de expectativa, exigência e tensão da noiva, para muitas madrinhas o convite acaba se transformando em uma verdadeira furada.
Exigências com vestido, gastos, situações embaraçosas, mil eventos e ensaios transformam a honra em fonte de estresse e pode até abalar a relação. Conversamos com sete madrinhas que se arrependeram profundamente de ter aceitado o convite:
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Fomos avisados que dançaríamos com passos sexy"
"Eu meu noivo fomos convidados para ser padrinhos de um casal amigo dele. Não tínhamos tanta proximidade assim, fomos pegos meio de surpresa. A noiva comunicou que os padrinhos se apresentariam: não perguntou quem queria dançar nem se aquilo desagradaria alguém. Muito pelo contrário. Começou a marcar vários ensaios de uma coreografia de quase dez minutos, com passos complicadíssimos e super sexy. Alguns meninos reclamaram, mas ela fez que não ouviu. Ela ficava mandando mensagens, enviou um vídeo com a coreografia para treinarmos em casa. Só queria que tudo passasse logo", N.S., 27.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Tivemos de dar um presente de R$ 3 mil"
"Eu e meu noivo fomos padrinhos de um amigo dele, mas só conhecemos a noiva duas semanas antes do casamento, na prova do vestido. Ali começou o caos. Ela escolheu o local da locação e a roupa de cada madrinha. Ainda ouvi o seguinte: 'Nossa, as outras são tão magrinhas, não sei se o modelo ficará bom em você. Mas quem tem que aparecer sou eu, né?'. Depois da prova, eles nos intimaram a almoçar: 'A tradição é os padrinhos pagarem', disseram. Sorte que o cartão tinha acabado de virar! Na churrascaria, veio o papo dos presentes: viagem ou a mesa de jantar eram as opções. Ficamos com a mesa. Meu noivo deu o cartão para o amigo comprar, já que confiava nele. Que arrependimento! Custou R$ 3.100! Para piorar, no grande dia tivemos de pagar R$ 25 para entrar e só tinha Dolly e salgadinhos, além de arroz, feijão, bife e salada no jantar. Nunca mais falamos com eles.", P.M., 31.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Fazendo as lembrancinhas, eu não podia parar"
"A noiva era minha amiga de infância e eu estava muito feliz de ser madrinha, mas foi difícil. Primeiro ela exigiu vestido longo de um azul específico, para um casamento na praia; tive de mandar fazer. Ela também escolheu o hotel em que as madrinhas deveriam ficar e onde devíamos fazer maquiagem e cabelo. Com tudo, gastei uns R$ 5 mil. Ainda tivemos de ajudar a fazer as lembrancinhas. Ficamos lá horas, fazendo lacinhos de sisal. Minha mão esfolada, sangrando e ela não me deixava parar nem para fumar. Foram tantas exigências, que nem consegui curtir o casamento; estava de bode.", V.S., 31.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Na despedida de solteira, até jogaram ovo na gente"
"Aceitei muito feliz o convite para ser madrinha de uma grande amiga. Mas a despedida de solteira foi um caso. Ela quis viajar ao Rio de Janeiro e me vi na obrigação de ir, mesmo sem grana. Lá, partimos para uma maratona pelos bares do Leblon, o que não tem nada a ver comigo. O pessoal parecia não curtir muito a bagunça das 25 mulheres; muitos se recusavam a servir a bebida. Me senti completamente no lugar errado até que jogaram um ovo na gente. A reação das minhas companheiras foi começar a gritar: 'aposto que foi uma mal comida'. Minhas amigas próximas me lançaram aquele olhar de pânico como quem diz: 'por favor, não responde'. Aguentei e segui para uma festa caríssima, onde um menino me pegou pelo braço com força, para chegar em mim. Pedi para ele largar e perguntei se alguma mulher já havia pegado no braço dele da mesma forma. Resultado? Minhas amigas me chamam em um canto e falam que eu não preciso ser grossa desse jeito. No fim, acabei indo para um samba e tive certeza que despedida de solteira é uma imposição muito desagradável", L.C., 27.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Achavam impensável o irmão gay entrar com o companheiro. Acabei sobrando"
"Fui madrinha de uma amiga que me colocou para entrar com o irmão gay dela, porque ela achava impensável colocá-lo com seu companheiro no altar. Bem na hora da dança dos padrinhos, ele chegou no limite daquilo e saiu, me deixando sozinha na pista. Fiquei muito constrangida." J. N., 34.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "Eu estava mais bonita que a noiva"
"Fui convidada para ser madrinha de uma colega de trabalho e fiquei muito feliz. Como eu já havia sido madrinha dos meus irmãos e outras duas outras amigas com o mesmo vestido que usei no casamento da minha irmã, pensei: 'já tenho o vestido'. Ela não falou muito sobre o casamento e o tempo passou. Na véspera, ela me ligou e disse que não era para me preocupar muito. Mas essa frase não é esclarecedora, né? Chegou o grande dia, fiz cabelo e maquiagem e fui para a igreja. Cheguei lá a bordo do meu vestido longo, amarelo ouro, todo bordado, deslumbrante, com bolsinha e sapatos forrados com o mesmo tecido da roupa. Quando vi a igrejinha, estremeci. Os convidados estavam todos vestidos muito normalmente, de calça jeans e blusa. E os padrinhos também, muito simples, quase beirando o desleixo. Com muita vergonha, tomei meu lugar na fila dos padrinhos, querendo que aquele chão se abrisse e me devorasse! Todos me olhavam e eu estava claramente mais bonita que a noiva.", S.M., 43.
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução "O noivo queria o cheque para pagar o bufê"
"Eu e meu marido fomos padrinhos da funcionária de nossa casa. Levamos a noiva de carro, demos presente, e no final da festa fomos surpreendidos pelo noivo e pelo pai da noiva, que queriam o cheque para pagar o bufê e o aluguel do local. Ela havia dito que bancaríamos a festa, mas esqueceu de nos avisar. Expliquei a eles que nunca havíamos falado sobre esse assunto. Nós nem fizemos uma grande festa em nosso casamento e jamais bancaríamos a de outra pessoa.", M.C., 53.