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Banheiro não é lugar para os remédios: não erre ao organizar a farmacinha

Os medicamentos devem ser guardados em espaços secos e arejados Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, de São Paulo

16/10/2015 07h02

Uma farmacinha doméstica bem organizada e com itens de primeira necessidade é sinônimo de conforto e conveniência. Imagine ter que sair às pressas, no meio de uma noite chuvosa, em busca de remédio para uma dor de barriga ou de um curativo para solucionar um pequeno acidente doméstico?! Por isso, em situações emergenciais do cotidiano, ter às mãos um kit de primeiros socorros e alguns medicamentos isentos de prescrição é fundamental, mas é necessário cuidado na manutenção e acondicionamento.

Fontes: Helô Henne, personal organizer; Patricia Flora Mello, consultora farmacêutica da rede Raia Drogasil; Anvisa.

Primeiros socorros

  • Imagem: Getty Images
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    O que ter e o que não ter?

    A farmacinha deve ser usada para resolver sintomas e males menores, como dores de cabeça, enjoos, desconfortos abdominais, dores musculares, arranhões, pequenos cortes e queimaduras leves. Jamais a utilize para guardar antibióticos, colírios e outros medicamentos que devem ser utilizados apenas durante o tratamento prescrito pelo médico. O uso indiscriminado de remédios pode ser prejudicial à saúde e, até mesmo, agravar doenças. Em caso de sintomas recorrentes, consulte um médico e ao adquirir medicamentos com venda livre, procure a orientação de um farmacêutico.

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    Localização

    Monte a farmacinha em local seco, de fácil acesso, longe do calor e da luz e fora do alcance de crianças e animais. Todos os moradores adultos da casa devem estar cientes de sua localização, que precisa concentrar todos os medicamentos em um armário ou gaveta, por exemplo. Parece irrelevante, mas tal cuidado facilita a vida em uma hora de necessidade, pois economiza tempo. Locais quentes e úmidos como a cozinha e o banheiro não são adequados para armazenar remédios. O melhor é guarda-los no quarto ou em um armário na sala e sob as condições ideais de armazenamento, conforme especificações da fabricante (leia a bula).

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    Organização

    Para manter tudo em ordem e facilmente localizável, agrupe os itens da farmacinha em caixas de papelão ou em maletinhas plásticas (preferencialmente transparentes). Você pode, por exemplo, manter uma caixa com kit de primeiros socorros e outra com remédios de uso contínuo (caso haja). Também é importante separar a medicação de uso infantil das demais.

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    Itens básicos

    A farmacinha doméstica deve ter medicamentos necessários para solucionar pequenos problemas do dia a dia. Algodão, curativo adesivo, esparadrapo, soro fisiológico, tesouras de ponta arredondada e de ponta fina, pinça e antisséptico fazem parte do kit básico. Também vale providenciar analgésico/antitérmico, pomada para picada de insetos e para dores musculares, antiácido e antigases (para desconfortos abdominais), medicação para enjoos e náuseas e solução nasal à base de cloreto de sódio. Doses extras de medicamentos de uso contínuo e prolongado, desde que receitados por médicos, podem ser mantidas na farmácia caseira. É o caso das vitaminas, dos anti-hipertensivos e dos anticoncepcionais, por exemplo.

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    Equipamentos

    Em relação aos equipamentos providencie um termômetro e uma bolsa térmica e, para quem sofre com problemas respiratórios ou tem criança em casa, vale investir em um inalador/ nebulizador. O aparelho evita idas ao pronto-socorro apenas para que o paciente receba inalação. Outro item prático e essencial, para quem sofre com diabetes, é um medidor de glicemia.

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    Evite erros

    Um erro comum dos usuários é retirar os medicamentos de suas embalagens originais. Isso, além de diminuir a durabilidade do composto, pode gerar confusões e trocas. Outra falha grave é não guardar as bulas: sem elas, o usuário perde informações relacionadas ao medicamento e à sua administração, o que pode acarretar acidentes e intoxicações.

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    Manutenção

    Medicamentos têm prazo de validade e não devem ser armazenados por muito tempo. Por isso, faça uma revisão periódica da farmacinha em um intervalo que não ultrapasse seis meses. O mais seguro, porém, é realizar uma checagem mensal para evitar o uso de algum produto vencido. Os medicamentos fora da validade devem ser entregues em drogarias ou em farmácias para descarte apropriado. Jamais jogue sobras de remédios no lixo comum, pois elas podem contaminar o meio ambiente. Durante o tratamento, lave os medidores de dose (seringas dosadoras, conta-gotas, copo-medidor) em água corrente até que estejam limpos.

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