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Mãe conta as 4 lições que aprendeu ao viajar com a filha autista de 6 anos

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL, em Sâo Paulo

12/12/2016 17h23

A editora do site americano "Upworthy" Tana Totsch-Kimsey fez um relato emocionante sobre como foi viajar com Emma, sua filha de seis anos que tem autismo. 

Segundo Tana, qualquer ida ao mercado já é um grande esforço para Emma, mas quando Julia, a filha mais velha, pediu para ir a Washington, capital dos Estados Unidos, a mãe resolveu que era hora de enfrentar seus receios. 

A seguir, as quatro lições que a família tirou do passeio e que foram publicadas, em outubro, no "Upworthy".

  • Tudo bem entrar em pânico

    "Antes de a viagem começar, já estava entrando em pânico", conta Tana em seu relato. Segundo ela, pensar o que Emma faria nas 12 horas de viagem de carro ou como ela agiria em lugares desconhecidos era aterrorizador. O que aconteceu? Apesar de Emma não mostrar nenhum interesse por grande parte do tour pela Casa Branca, em alguns momentos da viagem, ela teve o comportamento que Tana temia: arremessava os sapatos quando estava entediada e cuspiu no chão do Senado, por exemplo. "Mas eu não morri de vergonha como esperava nem desisti e resolvi que ia voltar para casa", fala Tana.

  • As pessoas são mais compreensíveis do que você imagina

    Quando Emma está em algum lugar público, às vezes, gosta de tocar em objetos, o que a mãe imaginou que poderia causar alguns constrangimentos, como quando a menina agarrou o lenço de uma mulher próxima a eles. Tana pediu desculpas diversas vezes, mas a moça não só disse que estava tudo bem, como também conversou com Emma e garantiu a todos que os filhos dela também eram curiosos.

  • Ninguém diz não para o abraço de uma criança

    Quando as pessoas interagem com Emma, é normal que ela fique entusiasmada e queira abraçá-los. Tana sempre se sentia desconfortável com essas reações da filha, mas, durante a viagem a Washington, descobriu que as pessoas não veem problema algum em uma criança pedindo abraços. E, na maioria das vezes, ninguém nem se preocupa com os pedidos de desculpa da família.

  • Todo mundo precisa de um tempo de adaptação

    Tana queria muito assistir a uma exibição em vídeo no Museu Nacional do Ar e Espaço, em Washington, mas estava com receio de que Emma não conseguisse ver o filme quieta. Apesar de Emma ameaçado gritar e arremessar objetos, a menina ficou quieta depois de um tempo. "Quando percebi, Emma estava tão absorta no filme quanto eu."