Moda praia já quebrou tabus e encaretou; relembre a evolução dos biquínis
Para que hoje todas possam ir à praia com o biquíni que preferir, a moda precisou quebrar tabus e chocar a sociedade. O bom é que aos poucos a liberdade feminina foi conquistada e as roupas de banho ficaram cada vez menores, para o nosso benefício nas marquinhas de sol. Com os dias quentes chegando, veja a seguir a evolução da moda praia.
Veja a evolução da moda praia
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Primeiras roupas de banho
Somente no século 18 os banhos de mar se tornaram um hábito social. Inicialmente, as mulheres entravam no mar com duas peças: vestido e calça usada por baixo, para esconder o corpo quando a saia se levantava na água. As roupas eram feitas em tecidos grossos, como a lã, que ficavam encharcados e pesados. Somente no século 19 que ganharam mais conforto, com calças mais curtas, que facilitavam a natação
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Mais conforto
No início do século 20, as roupas de banho ganharam tecidos mais leves e modelagens mais confortáveis para entrar na água. Neste momento, os macacões com bermudas eram complementados com acessórios, como sapatos, cintos, lenços e toucas
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Maiô
Nos anos 30 os fios sintéticos foram criados e permitiram a produção de maiôs elásticos com secagem mais rápida. Os comprimentos se encurtaram e as pernas já podiam ser exibidas nas praias
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Criação do biquíni
Dois estilistas franceses disputam a autoria de sua criação: Jacques Heim e Louis Réard. Ambos apresentaram seus itens de banho em duas peças que mostravam o umbigo, em 1946. Jacques Heim o chamou de "atome" (átomo, em francês), já Louis Réard o chamou de biquíni, em referência ao Atol de Bikíni, ilhas no Oceânico Pacífico onde eram realizados testes das bombas atômicas. As novas peças foram tão polêmicas que, para apresentá-las, a dançarina Micheline Bernardini teve que ser contratada, já que as modelos da época se recusaram a usá-las
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Primeiro biquíni brasileiro
No Brasil, a primeira mulher a usar um biquíni (roupa de banho de duas peças) foi a artista alemã Miriam Etz, que o vestiu para ir à Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro (RJ), em 1948. A ousadia causou furor e virou notícia. Depois disso, na década de 50, o biquíni foi popularizado nas praias brasileiras. Na imagem, mulher anônima usa biquíni nas areias cariocas
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Engana mamãe
A roupa de banho com a parte das costas aberta recebeu o nome de "engana mamãe", pois ao ser visto de frente parecia um maiô e, de costas, um biquíni. O modelo fez muito sucesso nos anos 1960 e já foi um ensaio para a criação da moda praia ousada dos anos 70. Na imagem, modelos exibem maiôs engana mamãe em 1963
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Tanga
Foi nos anos 70 que os biquínis começaram a ficar bem pequenininhos. Além do top menor, o modelo batizado de "tanga" tinha calcinha bem cavada com cintura mais baixa
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Biquíni asa delta
A moda praia dos anos 80 foi bastante ousada. Nesta época surgiram os biquínis asa delta, que marcaram a década. O modelo tinha calcinha bem cavada e com as laterais puxadas para cima. Além dele, os biquínis enroladinhos e com lacinhos também se popularizaram
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Diversidade
Na década de 90, os biquínis passaram a ganhar maior diversidade de modelos e a integrar o cenário fashion. As mulheres já podiam escolher peças que melhor servissem seu tipo físico. Na imagem, biquínis com sutiãs tomara que caia e calcinha mais alta
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Para todas
Atualmente, a moda praia é livre! Existem biquínis minúsculos para as mulheres que querem exibir o corpão e pegar sol com poucas marcas, ao mesmo tempo em que alguns modelos encaretaram e voltaram a ficar grandes como as peças dos anos 50. Na imagem, Taylor Swift, um dos principais ícones pop do momento, usando biquíni "vovó"
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Maiô fora d'água
Os maiôs complexos, cheios de recortes e aplicações estão cada vez mais populares. Eles fogem do seu propósito inicial, a natação, e são usados por mulheres que querem curtir festas e passeios de verão e combiná-los com outras peças. Na imagem, a atriz Sofia Vergara usa maiô com recortes vazados
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