Nem um pedacinho! Alimentos comuns podem ser nocivos para os pets
Colaboração para o UOL, em São Paulo
16/11/2015 07h09
Nada inofensivos
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Chocolate, café e chá
O fígado dos pets não metaboliza a teobromina, o alcaloide do cacau existente também no café e no chá. As substâncias resistem ativas no organismo e os resultados são hipertensão, taquicardia, arritmias, espasmos musculares, convulsões, vômitos e diarreia. E quanto mais puro o chocolate (meio amargo, amargo e chocolate culinário), maior a ameaça ao animal.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Abacate
A polpa da fruta é cheia de gorduras e pode causar pancreatite no bichinho. Melhor nem dar! Além disso, uma substância chamada persin, encontrada na casca e nas folhas do abacate, é fungicida e tóxica para a maioria dos animais e pode fazê-los ter diarreia e vomitar, mesmo se ingerida em pequenas quantidades. Outro risco é o caroço, comumente extraído do estômago dos cães em cirurgias de emergência.
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Imagem: Reinaldo Canato/ UOL Imagem: Reinaldo Canato/ UOL Carambola
A fruta apresenta grandes quantidades de ácido oxálico insolúvel, que pode prejudicar os rins com deposição de cálculos ("pedrinhas") de oxalato de cálcio. Salivação, falta de apetite, vômitos, diarreia, fraqueza, tremores, presença de sangue ou cristais na urina e alterações da sede são indícios associados à toxicidade por ingestão de carambola.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Leite, doces e alimentos ácidos
Ao contrário do que muitos pensam, não é bom dar leite se o cão e o gato são adultos. Eles não possuem mais a enzima que digere a lactose e podem sofrer com diarreias e desidratações. Doces, sorvetes e sobremesas, por sua vez, são enorme risco para bichos que desenvolvem diabetes. Tomate, laranja, limão e outros alimentos muito ácidos causam gastrite e, em casos graves, úlceras.
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Imagem: Thinkstock Imagem: Thinkstock Morango, ameixa e framboesa
Essas frutas possuem xilitol, substância tóxica para cães e gatos que estimula a síntese e a excreção de insulina, causando hipoglicemia e até a necrose do fígado. Os sintomas são vômitos, diarreia, depressão e fraqueza.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Cebola
Gatos são muito mais sensíveis ao oxidante n-propil dissulfito contido na cebola, mas, de modo geral, nenhum animal deve ingerir esse alimento cru ou como tempero em alguma comida porque provoca um tipo grave de anemia. Os sinais de intoxicação são vômito, diarreia, dor abdominal, perda de apetite e desidratação.
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Imagem: Shutterstock Imagem: Shutterstock Bebidas alcoólicas
Nem é preciso dizer que faz mal, não é mesmo? Altas doses causam ataxia (perda da coordenação muscular em movimentos voluntários), redução dos reflexos, alterações comportamentais, excitação ou depressão, diminuição da frequência respiratória e parada cardíaca, podendo chegar à morte.
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Imagem: Thinkstock Imagem: Thinkstock Batatas fritas, salgadinhos e biscoitos
O sódio dos alimentos industrializados muito salgados é um veneno, dá sede excessiva, faz o bicho urinar além do normal, além de provocar vômitos, diarreia, tremores, temperatura corporal elevada e convulsões.
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Imagem: Thinkstock Imagem: Thinkstock Sementes e caroços de caqui, pêssego, ameixa, maçã e pera
Esses caroços contêm cianeto, uma substância venenosa. No caso da semente do caqui, a ingestão pode acarretar inflamação do intestino delgado dos cães, além da obstrução intestinal. Aliás, essa última possibilidade se estende aos outros caroços de frutas. Cuidado!
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Ovos crus
Podem ocasionar intoxicação alimentar bacteriana e, no caso dos gatos e cachorros em particular, uma enzima contida no alimento interfere na absorção da vitamina B, com resultados negativos sobre a pele ou a pelagem do bicho. Se os ovos forem cozidos, os problemas não existirão.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Massas cruas de bolo ou pão
Quando a massa crua é ingerida, o ambiente quente e úmido do estômago oferece condições ideais para a levedura do fermento se multiplicar. Com isso, gases e álcool (tóxico) são produzidos e o efeito é a distensão do estômago e as alças intestinais, gerando imenso desconforto. A expansão do estômago pode até reduzir o fluxo de sangue na parede estomacal, resultando na morte do tecido.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Alimentos à base de soja e milho
Seu bicho pode ser alérgico a alguns alimentos industrializados ou marcas de ração compostos principalmente de farelos e outros derivados de soja ou milho. Os reflexos aparecem, principalmente, na pele, em forma de manchas e irritações.
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Imagem: Thinkstock Imagem: Thinkstock Batata, berinjela, jiló e pimentão
Vegetais da família das solanáceas contém um glicoalcalóide chamado solanina (ou solamina), capaz de deprimir o sistema nervoso central e provocar transtornos gastrointestinais. A batata inglesa (comum) é a mais rica nesse composto, sua casca concentra até 90% da substância. Para eliminar a ameaça a cães e gatos, é preciso armazenar a batata longe da luz solar, descascar e cozinhar em água fervente.
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Imagem: Getty Images Imagem: Getty Images Ossos
Ao ingerir ossos de aves cozidos, o risco está na perfuração gastrointestinal porque com a cocção, a estrutura molecular do colágeno do osso fica mais rígida e mais difícil de digerir. Se tiver que dar, que seja cru. Por outro lado, os ossinhos de couro branco são totalmente indigestos.