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Acolhendo a gestante em todas as suas vertentes


20ª semana - Antes filha, agora mãe, como lidar com relação tão potente

Camila Gray/UOL
Imagem: Camila Gray/UOL

Beatriz Zogaib

05/06/2024 23h00

Uma voz -ingrata- pode aparecer na sua cabeça pensando: 'Tenho uma relação ruim com a minha mãe, vai ser igual com meu filho'? É comum ter esse receio, mas vamos nos libertar? Nossa história é escrita e reescrita diariamente e você tem o poder de escolha em suas mãos. É o que dizem duas especialistas, de áreas distintas inclusive. "As relações são construídas a partir de bases diferentes, embora com elementos em comum nas famílias. O fato da mulher já ter essa preocupação sinaliza que ela está consciente dos problemas relacionais com a mãe e portanto alerta a repetições de padrões", avalia a terapeuta perinatal Patrícia Bressan.

Você já deve saber, mas não custa recordar: cada relação é única, assim como cada vida é única. "É comum que a chegada dos filhos façam as mulheres se reencontrarem com a criança que foram e com as feridas da infância. Pode ser sofrido encará-las de frente, porém, este pode ser um momento muito rico de transformação." Uma das dicas para não repetir a relação que você teve com a sua própria mãe é estar atenta às demandas do seu filho e às suas próprias, evitando projeções e compensações. Além dessas estratégias essenciais para a construção de vínculos seguros e saudáveis com seu bebê ao longo da vida, caso ainda não faça acompanhamento psicoterápico, este momento pode ser ideal para começar.

Segundo a astróloga Titi Vidal, teoricamente, a informação sobre a relação com a nossa mãe está e nossa relação com nossos filhos está no mesmo lugar no nosso mapa astral, e a tendência natural é que a gente seja igual ou vá para o extremo oposto - mas não há uma regra. "Nosso mapa é o nosso destino, em termos de ser um leque de opções, mas a gente tem livre arbítrio de escolher dentro das opções. Posso explicar para uma mãe que tem a lua X como a mãe dela foi daquele jeito, mas que essa lua também traz outra possibilidade, e que ela pode fazer de outro jeito", diz.

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Posso ir em montanha russa ou parque aquático?

O parque de diversão pode ser aproveitado de diversas formas: passeando, tomando sorvete, assistindo a espetáculos. O parque aquático também; você pode relaxar nas piscinas sem nenhum problema! Mas montanha russa ou atrações que oferecem movimentos bruscos e rápidos são sim proibitivos, tanto que os parques colocam plaquinhas informando que não são para gestantes. "Não vá em nada que tem risco de impacto ou com risco de queda", recomenda a ginecologista obstetra Julia Freitas.

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Está escrito na estrelas? Como a astrologia pode ajudar no gestar

Você acredita em astrologia e já está pensando no signo do bebê? Algumas respostas podem estar no seu mapa astral, e você pode contar com uma ajudinha do céu do momento.

"É muito mais comum do que se imagina a pessoa procurar atendimento quando não consegue engravidar ou quando quer tomar essa decisão. Há aspectos que facilitam desde o mapa natal", conta a astróloga Titi Vidal.

De forma genérica, todos os signos têm bons anos para engravidar, mas depende muito mais do seu mapa, e é preciso entender a ressonância do que está rolando lá em cima. Há algumas casas que falam sobre maternidade (como a 4 e a 5) e uma técnica pela qual se pode ter um olhar especial para a gestação: chama-se lua progredida.

Outra técnica, desenvolvida por um médico tcheco em 1980 - que estudou pacientes que engravidaram mesmo usando método anticoncepcional e identificou a astrologia como único fator comum - é a tabela de fertilidade.

"Tem uma data mensal que repete um aspecto específico nosso, que além de facilitar a concepção, tende a trazer uma gravidez mais saudável", resume Titi, que inclusive engravidou nesse dia. A tabela (disponível no site da astróloga). "Ela depende do dia da concepção e esse dia não necessariamente é o dia da relação".

Mas seria desperdício pensar que é "só pra isso" que serve a astrologia quando o assunto é maternar, é possível fazer um pré-natal astrológico, no qual se descobre trânsitos e progressões que a pessoa vai viver, o que ajuda a evitar ou a identificar a propensão para intercorrências, como diabetes gestacional. E aí, acha que essa pesquisa vale para você?

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