Na próxima terça, a partir das 20hs, você está convidada a assistir a segunda edição do Prêmio Inspiradoras 2022 - fique ligada no YouTube de Universa ou na home do UOL. Aqui, na redação, estamos nos últimos preparativos da produção do evento, que será incrível. Morra de inveja, mas meu dia ontem começou com uma reunião de leitura de roteiro com Paola Carosella, que é quem vai comandar a noite. Mas não só: Negra Li, Sabrina Parlatore e Monica Iozzi também vão passar pelo palco, para fazer a entrega dos troféus. Mas espera. Se você quer ver estrelas, precisa só conhecer as nossas 21 finalistas. Elas não são celebridades como você está acostumada a ver. Algumas passam o tempo todo enfiadas em um laboratório ou em hospitais; pra outras, não passa um dia sem que tenham que lidar com histórias de outras mulheres, vítimas de violência. Até tem as que vivem no YouTube e nas redes. Mas em vez de (ou além de) looks, desfilam ideias transformadoras. Em comum, todas elas têm o poder de mudar vidas e histórias. Movem montanhas, seja em causa própria, ou pra ajudar outras pessoas, simplesmente porque não se conformam com o status quo. Talvez você ainda não as conheça, mas deveria: aqui em Universa, essas são as nossas celebs do momento, que têm nos influenciado e que gostaríamos de imitar. Se você ainda não leu nada sobre elas em nossas páginas, aqui vai uma ajudinha pra colocá-la a par do assunto: As três finalistas da categoria Conscientização e acolhimento são: Ana Flávia d'Oliveira, médica especialista em medicina preventiva e criadora de um espaço para receber mulheres vítimas de agressões físicas e psicológicas, Anne Cleyanne Alves, psicóloga e fundadora da ONG Associação Filhas do Boto em Porto Velho, Rondônia, e Pollyanna Abreu, psicóloga e fundadora da "Não Era Amor", iniciativa voltada a mulheres que vivem ou passaram por qualquer relacionamento Em Acesso à justiça, temos Fabiana Severi, advogada e coordenadora de um projeto que tem como objetivo reescrever decisões judiciais a partir de uma ótica feminista; Jaqueline Kuña Aranduhá, ativista que foi alvo de perseguições e mapeou 15 tipos de violência dos quais os povos originários, sobretudo as mulheres, são vítimas, e Rita Lima, fundadora da iniciativa "Deu Início" que capacita os profissionais no atendimento às vítimas de violência em suas denúncias. Na categoria Inovação em câncer de mama, as finalistas são: Anna Gabriella Antici, economista e fundadora da do Instituto Protea, que atua para agilizar o atendimento de mulheres de baixa renda com a doença, reduzindo a fila de espera. Camilla Rebouças, oncologista que descobriu um jeito de controlar náuseas e vômitos causados pela quimioterapia, e Maria Isabel Achatz, geneticista que descobriu que a síndrome de Li-Fraumeni, causadora de sucessivos tumores e considerada rara no mundo, era mais frequente do que se imaginava no país. Para a categoria Informação para a Vida, temos os trabalhos desenvolvidos por Ana Michele Soares, que convive com um câncer de mama metastático há 11 anos e é coordenadora da Casa Paliativa, em São Paulo, um espaço onde pacientes de doenças graves que ameaçam a continuidade da vida e cuidadores trocam experiências e aflições. Carolina Magalhães é autora do livro "Mas nem parece que você tem câncer" e fundadora do "Se cuida, preta", movimento para divulgação de informação e promoção para o autocuidado, e que incentiva os exames de prevenção e, se necessário, priorizar o próprio tratamento. E, por fim, Maria Eleni Bezerra, coordenadora do Grupo Despertar da Liga Contra o Câncer do RN. Já em Igualdade e autonomia, as finalistas são: Amanda Oliveira, fundou o Instituto As Valquírias, que atua em sete frentes acolhendo mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Bia Diniz, que arregaçou as mangas para ajudar mulheres a conseguir emprego, e Fernanda Staniscuaski, bióloga e fundadora do movimento para apoiar mulheres cientistas que se tornam mães para que possam seguir com seus projetos de pesquisa. Em Influenciadoras, conhecemos os trabalhos desenvolvidos por Day Molina, estilista e fundadora do coletivo indígenas Moda BR, Gabriela Oliveira, youtuber que aborda discussões como colorismo, cotas raciais e impacto do racismo na autoestima da mulher negra, e Natalia Pasternak, microbiologista que se tornou um rosto conhecido e uma voz confiável quando o assunto é coronavírus e vacinação. Por fim, na categoria Representantes Avon, as finalistas são Magda Queiroga, enfermeira e criadora de um ambulatório itinerante que oferece atendimentos e exames em seis municípios do interior do estado do Ceará, Nilvanda Sea Rodrigues, a promotora legal popular que, através do trabalho voluntário, capacita a população com noções básicas de direito em Campinas, e Soraia Veloso Cintra, professora do curso de Serviço Social do campus de Ituiutaba da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e fundadora do projeto "Eu combato a violência, e você?", que multiplica informações sobre combate e prevenção da violência contra mulheres e meninas. Agora você entendeu por que o nosso júri, que tem nomes como Conceição Evaristo e Daiane dos Santos, teve um trabalho duríssimo para escolher apenas sete vencedoras entre tantas mulheres incríveis. Vou deixar você com este suspense, ansiosa como nós para saber quem serão as vencedoras de 2022. Não esqueça: terça que vem, no YouTube de Universa, às 20hs. *** Toda segunda-feira, a UOL Horóscopo traz as previsões semanais para cada signo, para quem gosta de começar a semana já de olho nos astros. Para se cadastrar e receber a newsletter, clique aqui PUBLICIDADE | | |