Camisetas à prova de balas: um 'must' para os que temem a vida moderna
NOVA YORK, 7 Nov (AFP) - Algum desavisado poderia pensar que se trata de sobras do exército, mas na verdade as peças expostas na mostra "Safe: Design Takes On Risk" (Seguro: o Design considera o Risco), no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), são destinadas àqueles que querem se proteger dos riscos da vida moderna, como camisetas à prova de balas, superleves e com design fashion.
A segurança pessoal se tornou um enorme mercado que movimenta bilhões de dólares e agora chegou aos domínios da arte, como se pode comprovar nesta exposição que ficará aberta ao público até janeiro de 2006 e também pode ser visitada na página do MoMA na Internet.
"Safe..." é a maior mostra de design organizada no MoMA, desde que o museu reabriu suas portas, em novembro de 2004. Ali estão mais de 300 produtos e protótipos criados para proteger corpo e mente dos perigos do mundo moderno.
A idéia é destacar "a resistência e vulnerabilidade das pessoas, assim como a inteligência dos designers", afirmaram os curadores da mostra.
Na entrada, por exemplo, está exposto um cobertor à prova de balas fabricado nos Estados Unidos com "nylon balístico".
Também há uma lâmina plástica, projetada por um jovem alemão, que se desdobra até se transformar em abrigo contra ventos com força de furacão, bem como um casaco japonês com 44 bolsos para guardar comida e medicamentos.
O diretor do MoMA, Glenn Lowry, disse que a idéia, a princípio, era organizar uma mostra que refletisse a sensação de emergência posterior aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
"Mas depois foi se transformado em algo muito mais sofisticado e interessante, sobre como percebemos nossa própria segurança, nosso conforto tanto físico quanto emocional", acrescentou.
A exposição inclui objetos conhecidos, como os canivetes suíços. Mas também há protótipos surpreendentes criados por escritórios e escolas de design do mundo inteiro.
As camisetas à prova de balas foram criadas por um ítalo-israelense radicado na França e são feitas de algodão e metal ou de algodão e penas de ganso comprimidas de forma a serem tão resistentes a um tiro como o kevlar, fibra da DuPont usada na fabricação de coletes à prova de balas.
"Os (coletes) normais são rígidos, grossos e as pessoas não os usam", explicou Tal Lancman. "Mas estas são peças leves, que além disso protegem as áreas vitais", acrescentou.
Este produto, garantiu Lancman, tem futuro "por causa do terrorismo e da agressividade cada vez maior nas cidades".
Uma outra atração da mostra é a criação do sul-africano Ralph Borland, criador do "Traje de Desobediência Civil", projetado para manifestantes.
O traje pode ser inflado para dar proteção contra os cassetetes da polícia e, além disso, vem equipado com uma câmera de vídeo para filmar os agentes e uma caixa de som que reproduz as batidas do coração.
Segundo Borland, este item foi criado por causa "dos riscos que os manifestantes precisam enfrentar para defender suas convicções".
A segurança pessoal se tornou um enorme mercado que movimenta bilhões de dólares e agora chegou aos domínios da arte, como se pode comprovar nesta exposição que ficará aberta ao público até janeiro de 2006 e também pode ser visitada na página do MoMA na Internet.
"Safe..." é a maior mostra de design organizada no MoMA, desde que o museu reabriu suas portas, em novembro de 2004. Ali estão mais de 300 produtos e protótipos criados para proteger corpo e mente dos perigos do mundo moderno.
A idéia é destacar "a resistência e vulnerabilidade das pessoas, assim como a inteligência dos designers", afirmaram os curadores da mostra.
Na entrada, por exemplo, está exposto um cobertor à prova de balas fabricado nos Estados Unidos com "nylon balístico".
Também há uma lâmina plástica, projetada por um jovem alemão, que se desdobra até se transformar em abrigo contra ventos com força de furacão, bem como um casaco japonês com 44 bolsos para guardar comida e medicamentos.
O diretor do MoMA, Glenn Lowry, disse que a idéia, a princípio, era organizar uma mostra que refletisse a sensação de emergência posterior aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
"Mas depois foi se transformado em algo muito mais sofisticado e interessante, sobre como percebemos nossa própria segurança, nosso conforto tanto físico quanto emocional", acrescentou.
A exposição inclui objetos conhecidos, como os canivetes suíços. Mas também há protótipos surpreendentes criados por escritórios e escolas de design do mundo inteiro.
As camisetas à prova de balas foram criadas por um ítalo-israelense radicado na França e são feitas de algodão e metal ou de algodão e penas de ganso comprimidas de forma a serem tão resistentes a um tiro como o kevlar, fibra da DuPont usada na fabricação de coletes à prova de balas.
"Os (coletes) normais são rígidos, grossos e as pessoas não os usam", explicou Tal Lancman. "Mas estas são peças leves, que além disso protegem as áreas vitais", acrescentou.
Este produto, garantiu Lancman, tem futuro "por causa do terrorismo e da agressividade cada vez maior nas cidades".
Uma outra atração da mostra é a criação do sul-africano Ralph Borland, criador do "Traje de Desobediência Civil", projetado para manifestantes.
O traje pode ser inflado para dar proteção contra os cassetetes da polícia e, além disso, vem equipado com uma câmera de vídeo para filmar os agentes e uma caixa de som que reproduz as batidas do coração.
Segundo Borland, este item foi criado por causa "dos riscos que os manifestantes precisam enfrentar para defender suas convicções".
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