Paris quer se transformar no paraíso dos turistas que buscam liquidações
Como Londres, Nova York e Dubai, Paris quer se transformar em um destino de compras e atrair, durante as promoções de inverno que começam na quarta-feira, turistas do mundo inteiro, entre eles chineses e russos, adeptos incondicionais das grandes lojas.
Um percurso "chic" para conhecer os bairros ricos e descobrir lojas de luxo e estilistas famosos, um trajeto "trendy" para os mais descolados ou uma visita "romântica" para as "compras apaixonadas": a secretaria de turismo da capital francesa elaborou guias adaptados ao perfil dos visitantes.
"Paris é o berço das grandes marcas internacionais, a mais alta concentração de lojas do mundo e pode legitimamente reivindicar a posição de capital do 'shopping'", afirmou o diretor-geral da secretaria de turismo, Paul Roll.
"A idéia parte de uma comparação com as promoções de Londres, que têm forte poder de atração", explicou Alain Barilleau, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Paris, um dos organizadores da operação.
Lançada pela primeira vez em 2007, a operação "Soldes by Paris" será organizada de 9 a 20 de janeiro, com 2.000 lojas e 350 profissionais do turismo (hotéis, restaurantes, transportes).
"A primeira edição foi boa, mas não tínhamos investido tudo. Desta vez, divulgamos um evento com um orçamento de 500.000 euros", destacou Roll, para quem o objetivo principal é melhorar as taxas de ocupação (dos hotéis) na primeira quinzena de janeiro, um dos períodos chaves do ano.
O apito inicial será dado nesta terça-feira, véspera do início das promoções, na loja Printemps Haussmann por uma estrela da alta-costura, a ex-modelo da Chanel Inès de la Fressange. O bairro Haussmann é um dos maiores pólos comerciais europeus e recebe em média 120 milhões de clientes por ano.
Se a operação visa em primeira lugar os turistas dos países europeus vizinhos como os alemães, os belgas, os espanhóis ou os italianos, os visitantes dos países emergentes chamados "BRIC" (Brasil, Rússia, Índia e China) são também o centro das atenções.
Os turistas chineses, que visitam vários países europeus em busca de promoções durante 15 dias, adoram fazer escala para compras em Paris: eles deixam a cada ano entre 9 e 10 milhões de euros na Printemps Haussmann, com um gasto per capita de 700 euros, calculou seu diretor, Didier Lalance.
Outros campeões do "shopping", os turistas russos perdem a cabeça no "8ème arrondissement". Eles lotam a avenida Champs-Elysées e a rua Faubourg Saint-Honoré, dedicando 60% de seus gastos a artigos da moda e 19% a jóias, segundo organizações do "Soldes by Paris".
Russos e chineses se beneficiam, enquanto turistas residentes fora da União Européia, de uma isenção de impostos de 12% sobre as compras nas grandes lojas.
Em sua busca pelo "chic e barato", os fãs das liquidações serão assessorados por "shopping coaches", recepcionistas trilíngües posicionadas em locais estratégicos e "concierges" nômades para acompanhá-los.
A única coisa que pode conter as ambições de Paris para se tornar a capital mundial das compras turísticas, no entanto, é o euro forte, que castiga os visitantes da zona dólar. Fora isso, somente as lojas que ficam fechadas aos domingos, apesar de algumas delas infringirem a lei, correndo o risco de receber grandes multas.
Um percurso "chic" para conhecer os bairros ricos e descobrir lojas de luxo e estilistas famosos, um trajeto "trendy" para os mais descolados ou uma visita "romântica" para as "compras apaixonadas": a secretaria de turismo da capital francesa elaborou guias adaptados ao perfil dos visitantes.
"Paris é o berço das grandes marcas internacionais, a mais alta concentração de lojas do mundo e pode legitimamente reivindicar a posição de capital do 'shopping'", afirmou o diretor-geral da secretaria de turismo, Paul Roll.
"A idéia parte de uma comparação com as promoções de Londres, que têm forte poder de atração", explicou Alain Barilleau, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Paris, um dos organizadores da operação.
Lançada pela primeira vez em 2007, a operação "Soldes by Paris" será organizada de 9 a 20 de janeiro, com 2.000 lojas e 350 profissionais do turismo (hotéis, restaurantes, transportes).
"A primeira edição foi boa, mas não tínhamos investido tudo. Desta vez, divulgamos um evento com um orçamento de 500.000 euros", destacou Roll, para quem o objetivo principal é melhorar as taxas de ocupação (dos hotéis) na primeira quinzena de janeiro, um dos períodos chaves do ano.
O apito inicial será dado nesta terça-feira, véspera do início das promoções, na loja Printemps Haussmann por uma estrela da alta-costura, a ex-modelo da Chanel Inès de la Fressange. O bairro Haussmann é um dos maiores pólos comerciais europeus e recebe em média 120 milhões de clientes por ano.
Se a operação visa em primeira lugar os turistas dos países europeus vizinhos como os alemães, os belgas, os espanhóis ou os italianos, os visitantes dos países emergentes chamados "BRIC" (Brasil, Rússia, Índia e China) são também o centro das atenções.
Os turistas chineses, que visitam vários países europeus em busca de promoções durante 15 dias, adoram fazer escala para compras em Paris: eles deixam a cada ano entre 9 e 10 milhões de euros na Printemps Haussmann, com um gasto per capita de 700 euros, calculou seu diretor, Didier Lalance.
Outros campeões do "shopping", os turistas russos perdem a cabeça no "8ème arrondissement". Eles lotam a avenida Champs-Elysées e a rua Faubourg Saint-Honoré, dedicando 60% de seus gastos a artigos da moda e 19% a jóias, segundo organizações do "Soldes by Paris".
Russos e chineses se beneficiam, enquanto turistas residentes fora da União Européia, de uma isenção de impostos de 12% sobre as compras nas grandes lojas.
Em sua busca pelo "chic e barato", os fãs das liquidações serão assessorados por "shopping coaches", recepcionistas trilíngües posicionadas em locais estratégicos e "concierges" nômades para acompanhá-los.
A única coisa que pode conter as ambições de Paris para se tornar a capital mundial das compras turísticas, no entanto, é o euro forte, que castiga os visitantes da zona dólar. Fora isso, somente as lojas que ficam fechadas aos domingos, apesar de algumas delas infringirem a lei, correndo o risco de receber grandes multas.
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