Valentino apresenta glamour e voluptuosidade em Paris
Valentino apresentou nesta terça-feira (30) uma coleção Primavera/Verão 2015 glamourosa e sensual, fiel à tradição da grife italiana. Com vestidos sofisticados e vaporosos, tais looks são perfeitos para serem usados num charmoso jardim francês ou no tapete vermelho de Hollywood, Cannes ou Veneza.
Foi, aliás, sob uma tenda no jardim de Tulherias, em pleno coração de Paris, que o duo Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli, à frente da criação da maison italiana, decidiu organizar seu desfile. Valentino Garavani se despediu do mundo da moda em setembro de 2007, após comemorar os 45 anos de sua marca.
Retos ou marcados no corpo, decotados ou com as costas nuas, os vestidos leves brincam com transparências. Bordados e rendas marcam o conjunto, dando um grande ar de romantismo às peças.
As cores escolhidas são delicadas, dominadas por degradês de marfim, bege ou champanhe, às vezes entremeados com fios dourados ou prateados. Mas a coleção também apresentou alguns vermelhos ou azuis escuros, assim como estampas florais e motivos de tapeçaria. Na Valentino, a elegância é sensualidade e astúcia, voluptuosidade e glamour.
Castelbajac e seu casting selvagem
Para sua coleção Primavera/Verão 2015, Jean-Charles de Castelbajac vira a página da imagem militar ou de desenho animado que serviram-lhe de inspiração durante muitas temporadas. O humor está nas formas geométricas à la Mondrian, associadas às cores primárias emblemáticas do estilo Castelbajac.
Calças, shorts ou jardineiras dominam a coleção composta por trinta silhuetas onde roupas e acessórios se tornam um, como quando grandes bolsos retangulares aparecem pregados em túnicas.
Organizado numa garagem do 16º distrito de Paris, entre espelhos e ferragens, o show foi definitivamente futurista. "Num mundo submerso por um tsunami de imagens, é preciso inventar uma nova elegância, mais funcional. Eu quero criar um guarda-roupas moderno", declarou o estilista ao final de seu desfile.
Outra novidade de Castelbajac: o uso de modelos não-profissionais recrutadas num casting selvagem realizado em três semanas no metrô de Paris. "Algumas são filhas de meus amigos, outras estudantes ou caixas de supermercado, mas todas representam a parisiense de hoje", explicou este amante e colecionador de arte, que conviveu com os pintores Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat. "Foi o meu desfile que mais me emocionou", revelou.
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