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Versace abre temporada de alta-costura com looks sensuais e assimétricos

De Paris (França)

26/01/2015 16h02

A Versace abriu neste domingo (25) os desfiles de alta-costura em Paris, que reúnem casas lendárias e estilistas independentes.

A marca italiana dirigida por Donatella Versace, irmã de seu fundador Gianni Versace, foi a primeira a apresentar sua coleção Verão 2015, uma hora após o desfile de Saint Laurent, que encerrou a semana de moda masculina.

Compareceram ao evento, entre outros famosos, Goldie Hawn, Kate Hudson, Elie Goulding e Michelle Rodríguez. Foi uma coleção sensual, principalmente de vestidos de festa repletos de assimetrias, recortes e transparência, em branco, preto, azul e prata.

Vinte e quatro marcas irão desfilar esta semana em vários pontos da capital francesa, sob o olhar atento de compradores, fashionistas e jornalistas.

Diferentemente das semanas de prêt-à-porter organizadas em Nova York, Londres e Milão, Paris é a única capital da moda que organiza desfiles de alta-costura, duas vezes por ano, em janeiro e julho. O brasileiro Gustavo Lins é o único latino que integra este clube exclusivo.

A Schiaparelli, maison lendária fundada nos anos 1930 por Elsa Schiaparelli, grande rival de Coco Chanel, irá apresentar seu desfile nesta segunda-feira (26), apesar da saída surpreendente de seu diretor criativo, Marco Zanini, que a fez renascer no ano passado.

A marca havia desaparecido por 60 anos, antes de retornar às passarelas de Paris em janeiro de 2014, impulsionada por seu novo proprietário, o empresário italiano Diego Della Valle (grupo Tod's).

Além dos imperdíveis desfiles da Dior e Chanel, amanhã e depois, todos os olhares estarão voltados para o de Jean Paul Gaultier, que, em setembro passado, abandonou o prêt-à-porter pela alta-costura.

Uma ausência notável no programa oficial será a da Maison Margiela, agora liderada por John Galliano, que apresenta uma coleção "artesanal" apenas em visita privada.

O estilista preferiu exibir em Londres a coleção que marcou, há duas semanas, seu retorno às passarelas após quatro anos de ausência por ter proferido insultos antissemitas contra desconhecidos em um bar de Paris, que lhe custaram o posto à frente da Dior.