Mulheres marcham contra feminicídios e por aborto legal na Argentina
"Nos queremos vivas e livres", esse é o grito de protesto que resume as reivindicações de milhares de mulheres que marcharam nesta segunda-feira no centro de Buenos Aires para repudiar os feminicídios e voltar a reivindicar a legalização do aborto.
Como em todo 3 de junho desde 2015, mulheres e integrantes da comunidade LGBT foram às ruas denunciar a violência de gênero e, em particular, a taxa de feminicídos, que não cai apesar do aumento de denúncias e da exposição dos casos.
"Nós sentimos essa dor. Queremos que a violência de gênero seja mais visível. Pedimos que o Estado saiba nos acompanhar, nos sentimos abandonadas", disse à AFP Giovanna Luján, de 45 anos, mãe de Mónica Garnica, uma vítima de feminicído.
O protesto teve como objetivo manifestar a rejeição da violência contra as mulheres, em um país com 44 milhões de habitantes que registrou 278 casos de femicídios em 2018, segundo o relatório elaborado pelo Escritório de Mulheres do Supremo Tribunal de Justiça com base em informações da os poderes judiciais provinciais.
Um relatório publicado recentemente pela ONG Casa del Encuentro revela que entre 2008 e 2019 foram registrados 2.952 feminicídios e feminicídios vinculados, que deixaram 3.717 filhos e filhas, na grande maioria menores de idade, sem suas mães.
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