Sociedade de cineastas na França pode suspender Roman Polanski por abusos
Resumo da notícia
- Roman Polanski foi acusado por uma francesa de tê-la estuprado em 1975
- Cineasta fugiu em 1978 para os EUA, onde é julgado por manter relações sexuais ilegais com uma menor
- Sociedade Civil de Autores, Realizadores e Produtores (ARP) debaterá abusos
- Polanski não seria excluído, mas pode ser suspenso da Associação
A Sociedade Civil de Autores, Realizadores e Produtores (ARP), com mais de 200 membros principalmente franceses, debaterá na segunda-feira o problema dos abusos sexuais no cinema, depois que o franco-polonês Roman Polanski foi acusado por uma francesa de tê-la estuprado em 1975.
A ARP, com sede na França, reunirá seu conselho de administração e proporá "que, a partir de agora, todo membro condenado pela justiça por um delito de caráter sexual seja excluído e que todo membro acusado pela mesma razão seja suspenso", anunciou nesta terça-feira em um comunicado, sem citar Polanski.
Se o conselho de administração, composto por cerca de vinte membros, validar essa proposta, se abrirá caminho para a suspensão de Polanski, que fugiu dos Estados Unidos em 1978 e continua sendo julgado neste país por manter relações sexuais ilegais com uma menor de idade.
O premiado diretor e membro da ARP não seria excluído, mas "suspenso" da Associação porque o procedimento que lhe afeta nos Estados Unidos está "em curso", informou à AFP o presidente da ARP, Pierre Jolivet.
Essa suspensão seria pela acusação da ex-modelo e fotógrafa francesa Valentine Monnier, que em um testemunho publicado na sexta-feira pelo jornal Le Parisien, disse que Polanski a havia golpeado e estuprado em 1975 na Suíça quando ela tinha 18 anos.
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