Mulheres protestam contra a violência sexista no Peru
Dezenas de mulheres vestidas de branco participaram de uma marcha fúnebre simbólica na noite de quarta-feira em Lima, para marcar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher nesta quinta-feira (25).
Elas protestaram contra a violência sexista que se agravou no Peru desde o início da pandemia, com mais de cem feminicídios e desaparecimentos.
Em frente ao Palácio da Justiça, um grupo de familiares de vítimas de esterilizações forçadas durante o governo do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000) exigiu justiça e indenizações em um caso que tramita há mais de Duas décadas.
"Esterilizações forçadas e impunidade também são violência contra as mulheres", disse à AFP María Ysabel Cedano, do coletivo Defesa dos Direitos da Mulher, chamando a violência de "uma pandemia".
Entre janeiro e novembro foram registrados 132 feminicídios no Peru, superando a marca do mesmo período de 2020 (127), segundo a Defensoria Pública. Além disso, 258 tentativas de feminicídio foram registradas.
As autoridades também receberam 4.904 queixas de mulheres desaparecidas até o momento este ano.
Mulheres de 18 a 25 anos são as principais vítimas fatais.
Segundo a Cepal, pelo menos 4.091 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2020 na América Latina e no Caribe, 10,6% a menos que no ano anterior.
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