Treinadoras ganham mais tempo de licença-maternidade após medida da Fifa
A Fifa vai ampliar, a partir de sábado (1º), as medidas que permitem as treinadoras e as mães não biológicas a conciliar a maternidade e o futebol, promovendo também o contato familiar durante os grandes torneios.
Três anos depois de ter imposto às suas 211 federações uma licença-maternidade de "pelo menos 14 semanas" para as jogadoras, paga com "um mínimo de dois terços do seu salário contratual", o organismo mundial estabelece o mesmo direito para as treinadoras no regulamento que entra em vigor no sábado.
Uma "licença de adoção" de pelo menos oito semanas também será introduzida para os clubes se a criança tiver menos de dois anos, um período reduzido para quatro semanas para uma criança de dois a quatro anos e duas semanas se for mais velha, disse a organização em comunicado nesta sexta-feira (31).
Além disso, foi anunciada uma medida específica para famílias homoparentais e jogadoras ou treinadoras "que não sejam a mãe biológica" se beneficiarão durante pelo menos oito semanas após o nascimento.
Para substituir jogadoras afastadas, os clubes poderão inscrever uma nova jogadora fora dos períodos habituais, frisou a Fifa.
Além disso, as federações que fazem parte da entidade serão incentivadas a "permitir que as jogadoras tenham mais contato com as suas famílias quando estiverem na seleção nacional".
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