Louisiana engrossa ofensiva contra o aborto nos EUA
A Louisiana engrossou a lista de estados dos EUA que aprovaram novas leis para restringir o aborto, prática legalizada em âmbito nacional desde 1973.
O texto, chancelado na Câmara dos Representantes local por um placar de 79 a 23, proíbe a interrupção da gestação a partir do primeiro batimento cardíaco do feto, o que costuma acontecer antes mesmo de a mulher descobrir a gravidez.
A lei vale inclusive para casos de incesto e estupro e agora aguarda sanção do governador John Bel Edwards, do Partido Democrata. Ele, no entanto, já anunciou que apoia a medida e deve contrariar as lideranças da legenda, que veem esse tipo de projeto como um ataque aos direitos das mulheres.
"Sei que há muitos que discordam de mim e respeito suas opiniões. Enquanto me preparo para assinar essa lei, apelo à esmagadora maioria de legisladores que votaram por isso que se junte a mim para continuar construindo uma Louisiana melhor e que ofereça mais oportunidades a todos", disse Edwards.
Diversos estados americanos aprovaram restrições ao aborto recentemente, como Alabama, Geórgia, Kentucky e Ohio, na esperança de que a discussão seja levada novamente à Suprema Corte, agora de maioria conservadora. O objetivo é rever uma decisão de 1973 que, na prática, legalizou o aborto nos Estados Unidos.
As leis já sancionadas por seus respectivos governadores ainda não tiveram efeitos práticos devido a contestações na Justiça, e a mesma coisa deve acontecer na Louisiana. A única exceção no projeto aprovado no estado é em caso de risco à vida da mãe.
Médicos que violarem a proibição estarão sujeitos a penas de até dois anos de prisão.
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