Trump critica protestos da jogadora Rapinoe na Copa feminina
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta quarta-feira (26) os protestos da jogadora e capitã da seleção norte-americana feminina, Megan Rapinoe, durante a Copa do Mundo da modalidade, na França.
A atleta de 33 anos, que é uma das estrelas da equipe norte-americana, é contrária ao atual governo do país e em protesto ela não canta o hino nacional dos Estados Unidos quando ele é executado nas partidas do Mundial. Além disso, Rapinoe declarou que se os Estados Unidos vencerem a Copa, ela não irá para a Casa Branca. A atleta ainda duvidou que a equipe será convidada para visitar a residência oficial do presidente.
Trump, por sua vez, não está gostando dos protestos de Rapinoe e criticou a jogadora no Twitter.
"Eu sou um grande fã do futebol feminino, mas Megan [Rapinoe] deve ganhar primeiro para falar depois. Termine o seu trabalho! Ainda não convidamos Megan ou a equipe, mas agora estamos convidando o time, ganhando ou perdendo. Megan nunca deve desrespeitar nosso país, a Casa Branca ou nossa bandeira, especialmente porque muito tem sido feito por ela e pela equipe. Tenha orgulho da bandeira que você veste", escreveu o republicano.
Rapinoe, que defende atualmente o Seattle Reign, foi para a Casa Branca quando os Estados Unidos venceram a Copa do Mundo de 2015. Na época, o presidente do país era Barack Obama.
Além disso, a camisa 15 e outras 27 jogadoras entraram com uma ação em março deste ano acusando a Federação de Futebol dos Estados Unidos de discriminação de gênero. Rapinoe revelou que era lésbica em 2012 e atualmente possui um relacionamento com a jogadora de basquete Sue Bird.
Após vencer a Espanha por 2 a 1 nas oitavas de final, a favorita seleção norte-americana irá encarar a França na próxima fase. O jogo será nesta sexta-feira (28), no Parc des Princes, em Paris.
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