Expedição leva carro movido a chocolate para a África
A empresa britânica epecializada em biocombustíveis Ecotec anunciou nesta quarta-feira a primeira expedição do Biotruck, carro movido a restos de chocolate que reduz a emissão de gases do efeito estufa e causa pouco impacto no meio ambiente.
O veículo deve sair de Preston, na Grã-Bretanha, no dia 26 de novembro, em direção à Tombouctou, no Mali, passando pelo deserto do Saara. No total, serão seis mil quilômetros de viagem.
De acordo com uma estimativa da empresa CarbonAided, responsável pela análise do impacto ambiental da viagem, a expedição deve evitar o lançamento à atmosfera de aproximadamente cinco toneladas de gases com carbono e usar 1.500 litros do biocombustível.
"A viagem é pioneira em muitos sentidos", diz Andy Pag, que deve conduzir a expedição. "É a primeira com carro movido a chocolate e a primeira que não deve emitir carbono", explica.
Disponibilidade
O biocombustível já está disponível para o público. A empresa vende a mistura de chocolate em sua sede em Preston por cerca de 91 centavos de libra (R$ 3,60) por litro, valor mais baixo do que o combustível normal.
Segundo Pag, não é necessário fazer nenhuma adaptação no motor do automóvel. "O combustível é muito eficiente e ainda não tem tantos agentes poluentes, nocivos ao motor".
O processo de transformação do chocolate em combustível usa a mesma tecnologia criada por Rudolf Diesel, inventor do motor a diesel movido a óleo de amendoim.
A empresa Ecotec adaptou o processo para substituir o óleo por doces e outras sobras da indústria alimentícia.
O processo envolve derreter o chocolate e transformá-lo num líquido de cor escura. O produto é então colocado numa espécie de misturador com 100 ml de metanol e um pouco de hidróxido de potássio. O resultado é um combustível que tem aparência similar ao mel.
Meio ambiente
A expedição do Biotruck deve chegar a Bamako, capital do Mali, no dia 13 de dezembro. A equipe vai entregar uma unidade de produção de biocombustíveis para a comunidade local e fazer um treinamento sobre o processo de transformação.
A equipe deve chegar a Tombouctou no dia 17 de dezembro.
Tombouctou é uma cidade que sofre com o efeito da mudança climática. Antigamente uma cidade portuária, Tombouctou foi invadida pelas areias do Saara, que moveram o rio cerca de 20 quilômetros do seu curso normal, o que representa uma ameaça para a cidade.
O veículo deve sair de Preston, na Grã-Bretanha, no dia 26 de novembro, em direção à Tombouctou, no Mali, passando pelo deserto do Saara. No total, serão seis mil quilômetros de viagem.
De acordo com uma estimativa da empresa CarbonAided, responsável pela análise do impacto ambiental da viagem, a expedição deve evitar o lançamento à atmosfera de aproximadamente cinco toneladas de gases com carbono e usar 1.500 litros do biocombustível.
"A viagem é pioneira em muitos sentidos", diz Andy Pag, que deve conduzir a expedição. "É a primeira com carro movido a chocolate e a primeira que não deve emitir carbono", explica.
Disponibilidade
O biocombustível já está disponível para o público. A empresa vende a mistura de chocolate em sua sede em Preston por cerca de 91 centavos de libra (R$ 3,60) por litro, valor mais baixo do que o combustível normal.
Segundo Pag, não é necessário fazer nenhuma adaptação no motor do automóvel. "O combustível é muito eficiente e ainda não tem tantos agentes poluentes, nocivos ao motor".
O processo de transformação do chocolate em combustível usa a mesma tecnologia criada por Rudolf Diesel, inventor do motor a diesel movido a óleo de amendoim.
A empresa Ecotec adaptou o processo para substituir o óleo por doces e outras sobras da indústria alimentícia.
O processo envolve derreter o chocolate e transformá-lo num líquido de cor escura. O produto é então colocado numa espécie de misturador com 100 ml de metanol e um pouco de hidróxido de potássio. O resultado é um combustível que tem aparência similar ao mel.
Meio ambiente
A expedição do Biotruck deve chegar a Bamako, capital do Mali, no dia 13 de dezembro. A equipe vai entregar uma unidade de produção de biocombustíveis para a comunidade local e fazer um treinamento sobre o processo de transformação.
A equipe deve chegar a Tombouctou no dia 17 de dezembro.
Tombouctou é uma cidade que sofre com o efeito da mudança climática. Antigamente uma cidade portuária, Tombouctou foi invadida pelas areias do Saara, que moveram o rio cerca de 20 quilômetros do seu curso normal, o que representa uma ameaça para a cidade.
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