Prefeito de Paris quer lei para construir arranha-céus
O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, pretende mudar uma lei para permitir a construção de prédios com mais de 12 andares na capital francesa.
Delanoë, candidato à reeleição em março do ano que vem, lançou recentemente um projeto que prevê a construção de prédios com dezenas de andares em três áreas da capital francesa. Para isso, terá de alterar a legislação que impede a construção de prédios com mais de 37 metros de altura na cidade, o equivalente a 12 andares, prevista no chamado Plano Local de Urbanismo, de 1975.
A pedido do prefeito, onze escritórios de arquitetura de diferentes países europeus elaboraram projetos de prédios de inúmeros andares, alguns com mais de cem metros de altura.
Os arranha-céus seriam construídos em três regiões periféricas no norte e sudeste de Paris, em aréas próximas a estradas que ligam a capital aos subúrbios e que, segundo Delanoë, estão praticamente "abandonadas". O prefeito socialista ganhou o apoio do presidente Nicolas Sarkozy. Mas ao endossar a iniciativa, Sarkozy contrariou vereadores de seu partido, o UMP, que já se manifestaram contra a proposta. "É preciso ter ambição em termos arquitetônicos. É preciso sair desse debate absurdo sobre a altura dos prédios em Paris. Se as torres são feias, não são necessárias. Se elas são belas, são necessárias", afirmou Sarkozy.
A iniciativa, no entanto, não conta com o apoio da população parisiense, que já se declarou contrária à construção de torres na cidade, em uma consulta popular realizada em 2003. Muitos parisienses não apreciam a Torre Montparnasse, o prédio mais alto da cidade, com 56 andares e 210 metros de altura, construída no início da década de 70.
O prefeito de Paris defende que os novos prédios dariam um "novo valor" aos bairros, permitindo o desenvolvimento desses locais. Os projetos prevêem que as instalações abriguem escritórios, lojas e apartamentos. Espaços verdes também estão previstos.
"Esses projetos devem aliar estética a exigências ambientais. Os prédios com altura elevada permitem liberar a área do solo para a criação de outros espaços, como áreas de lazer, que vão animar a vida do bairro", argumenta o prefeito, que prefere evitar a palavra "torre".
Entre os onze projetos arquitetônicos apresentados recentemente, os que mais atraíram a atenção de Delanoë foram os da aréa de Masséna, no 13° distrito de Paris. Para esse local, a arquiteta Anne Damiens apresentou a torre mais alta de todos os projetos: 210 metros, altura equivalente à da Torre Montparnasse. No caso dos prédios destinados à habitação, o projeto da prefeitura estabelece que a altura máxima não ultrapasse 50 metros.
Delanoë, candidato à reeleição em março do ano que vem, lançou recentemente um projeto que prevê a construção de prédios com dezenas de andares em três áreas da capital francesa. Para isso, terá de alterar a legislação que impede a construção de prédios com mais de 37 metros de altura na cidade, o equivalente a 12 andares, prevista no chamado Plano Local de Urbanismo, de 1975.
A pedido do prefeito, onze escritórios de arquitetura de diferentes países europeus elaboraram projetos de prédios de inúmeros andares, alguns com mais de cem metros de altura.
Os arranha-céus seriam construídos em três regiões periféricas no norte e sudeste de Paris, em aréas próximas a estradas que ligam a capital aos subúrbios e que, segundo Delanoë, estão praticamente "abandonadas". O prefeito socialista ganhou o apoio do presidente Nicolas Sarkozy. Mas ao endossar a iniciativa, Sarkozy contrariou vereadores de seu partido, o UMP, que já se manifestaram contra a proposta. "É preciso ter ambição em termos arquitetônicos. É preciso sair desse debate absurdo sobre a altura dos prédios em Paris. Se as torres são feias, não são necessárias. Se elas são belas, são necessárias", afirmou Sarkozy.
A iniciativa, no entanto, não conta com o apoio da população parisiense, que já se declarou contrária à construção de torres na cidade, em uma consulta popular realizada em 2003. Muitos parisienses não apreciam a Torre Montparnasse, o prédio mais alto da cidade, com 56 andares e 210 metros de altura, construída no início da década de 70.
O prefeito de Paris defende que os novos prédios dariam um "novo valor" aos bairros, permitindo o desenvolvimento desses locais. Os projetos prevêem que as instalações abriguem escritórios, lojas e apartamentos. Espaços verdes também estão previstos.
"Esses projetos devem aliar estética a exigências ambientais. Os prédios com altura elevada permitem liberar a área do solo para a criação de outros espaços, como áreas de lazer, que vão animar a vida do bairro", argumenta o prefeito, que prefere evitar a palavra "torre".
Entre os onze projetos arquitetônicos apresentados recentemente, os que mais atraíram a atenção de Delanoë foram os da aréa de Masséna, no 13° distrito de Paris. Para esse local, a arquiteta Anne Damiens apresentou a torre mais alta de todos os projetos: 210 metros, altura equivalente à da Torre Montparnasse. No caso dos prédios destinados à habitação, o projeto da prefeitura estabelece que a altura máxima não ultrapasse 50 metros.
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