Empresa aérea é repreendida por anúncio 'provocativo'
A entidade que regulamenta propagandas na Grã-Bretanha determinou que o anúncio da companhia aérea irlandesa Ryanair que mostrava uma modelo com roupas curtas de estudante fosse retirado dos jornais britânicos.
A Advertising Standards Authority (ASA) afirmou que a imagem "irresponsável" poderia sugerir uma ligação entre adolescentes e comportamento sexual provocativo.
No anúncio, a modelo está em uma sala de aula e veste uma blusa curta, que deixa a barriga à mostra, com uma gravata, uma minissaia e meias longas.
Em cima da fotografia da modelo, a companhia aérea anuncia a "mais quente" promoção de "volta às aulas", com passagens de ida por 10 libras (cerca de R$ 35).
"Consideramos que a aparência dela e sua pose, junto com a palavra 'Hottest' (mais quente, em tradução livre, mostrada no topo da propaganda), parece ligar meninas adolescentes com comportamento sexualmente provocativo, é irresponsável e pode causar crimes sérios", afirmou a determinação da ASA.
A Ryanair, uma das mais conhecidas empresas aéreas que vendem passagens baratas na Europa, se recusou a retirar a imagem e se referiu à decisão como "censura".
Responsabilidade social
A propaganda foi veiculada em três jornais, , o Herald, Daily Mail e Scottish Daily Mail, que juntos reúnem 3,5 milhões de leitores.
A ASA recebeu 13 reclamações de leitores dos jornais em que o anúncio foi veiculado e, depois de uma investigação, a entidade determinou que a propaganda desrespeitava as regras do setor para responsabilidade social e decoro.
A Ryanair afirmou, em seu site, que condena a decisão da ASA que, segundo a empresa aérea, "alega que a foto de uma modelo totalmente vestida 'pode ligar adolescentes a comportamento sexualmente provocativo'".
Peter Sherrard, chefe do setor de comunicação da companhia, afirmou que "é extraordinário que uma foto de uma modelo totalmente vestida possa causar 'crimes graves' quando muitos dos jornais diários mais vendidos na Grã-Bretanha mostram, regularmente, fotos de mulheres sem a parte de cima do biquíni ou parcialmente vestidas, sem causar nenhum crime grave".
"Isto não é regulamentação de propaganda. Isto é, simplesmente, censura. Este bando de estúpidos, que não foi eleito por ninguém, é claramente incapaz de decidir de forma justa e imparcial a respeito de propagandas", acrescentou.
O jornal Herald, que recebeu uma reclamação de um leitor, afirmou que não vai publicar a foto novamente. O Daily Mail e o Scottish Daily Mail não receberam reclamações, mas também disseram não vão mais publicar a propaganda.
A Advertising Standards Authority (ASA) afirmou que a imagem "irresponsável" poderia sugerir uma ligação entre adolescentes e comportamento sexual provocativo.
No anúncio, a modelo está em uma sala de aula e veste uma blusa curta, que deixa a barriga à mostra, com uma gravata, uma minissaia e meias longas.
Em cima da fotografia da modelo, a companhia aérea anuncia a "mais quente" promoção de "volta às aulas", com passagens de ida por 10 libras (cerca de R$ 35).
"Consideramos que a aparência dela e sua pose, junto com a palavra 'Hottest' (mais quente, em tradução livre, mostrada no topo da propaganda), parece ligar meninas adolescentes com comportamento sexualmente provocativo, é irresponsável e pode causar crimes sérios", afirmou a determinação da ASA.
A Ryanair, uma das mais conhecidas empresas aéreas que vendem passagens baratas na Europa, se recusou a retirar a imagem e se referiu à decisão como "censura".
Responsabilidade social
A propaganda foi veiculada em três jornais, , o Herald, Daily Mail e Scottish Daily Mail, que juntos reúnem 3,5 milhões de leitores.
A ASA recebeu 13 reclamações de leitores dos jornais em que o anúncio foi veiculado e, depois de uma investigação, a entidade determinou que a propaganda desrespeitava as regras do setor para responsabilidade social e decoro.
A Ryanair afirmou, em seu site, que condena a decisão da ASA que, segundo a empresa aérea, "alega que a foto de uma modelo totalmente vestida 'pode ligar adolescentes a comportamento sexualmente provocativo'".
Peter Sherrard, chefe do setor de comunicação da companhia, afirmou que "é extraordinário que uma foto de uma modelo totalmente vestida possa causar 'crimes graves' quando muitos dos jornais diários mais vendidos na Grã-Bretanha mostram, regularmente, fotos de mulheres sem a parte de cima do biquíni ou parcialmente vestidas, sem causar nenhum crime grave".
"Isto não é regulamentação de propaganda. Isto é, simplesmente, censura. Este bando de estúpidos, que não foi eleito por ninguém, é claramente incapaz de decidir de forma justa e imparcial a respeito de propagandas", acrescentou.
O jornal Herald, que recebeu uma reclamação de um leitor, afirmou que não vai publicar a foto novamente. O Daily Mail e o Scottish Daily Mail não receberam reclamações, mas também disseram não vão mais publicar a propaganda.
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