Crianças são 'doutrinadas para a intolerância' no Irã, diz estudo
O governo do Irã está ensinando as crianças do país a discriminarem mulheres e minorias, a encararem não-muçulmanos com suspeita e a perpetuarem a ideologia teocrática do regime, de acordo com relatório do instituto americano Freedom House.
De acordo com o estudo Discriminação e Intolerância nos Livros Escolares do Irã, preconceitos estão profundamente enraizados em livros que formam a base do currículo escolar do país.
"A discriminação e a intolerância que aparecem de maneira consistente em todos os livros escolares do Irã não são acidentais e nem esporádicas", disse Saeed Paivandi, professor de Sociologia da Universidade Paris-8 e autor do relatório.
"O governo usa os livros escolares como um elemento-chave no processo de doutrinação, e os valores propagados lá determinam a forma como a próxima geração de cidadãos iranianos verá o mundo exterior", disse ele.
O relatório diz que os livros promovem o antagonismo para com o mundo não-islâmico, indicado como além de Estados Unidos e Israel, e que incluiria Europa e Rússia.
Os livros escolares iranianos qualificam a ordem política do Irã como "sagrada" e advertem que críticas ao regime constituem oposição à vontade divina, na avaliação do instituto americano.
O instituto afirma que as conclusões do relatório foram baseadas na análise de 95 livros escolares de uso compulsório publicados em 2006 e 2007, nas áreas de ciências, humanidades e assuntos religiosos.
A análise foi realizada por uma equipe de pessoas de língua persa, a predominante no Irã.
A Freedom House diz que vem monitorando direitos políticos e liberdades civis no Irã desde 1972.
De acordo com o estudo Discriminação e Intolerância nos Livros Escolares do Irã, preconceitos estão profundamente enraizados em livros que formam a base do currículo escolar do país.
"A discriminação e a intolerância que aparecem de maneira consistente em todos os livros escolares do Irã não são acidentais e nem esporádicas", disse Saeed Paivandi, professor de Sociologia da Universidade Paris-8 e autor do relatório.
"O governo usa os livros escolares como um elemento-chave no processo de doutrinação, e os valores propagados lá determinam a forma como a próxima geração de cidadãos iranianos verá o mundo exterior", disse ele.
O relatório diz que os livros promovem o antagonismo para com o mundo não-islâmico, indicado como além de Estados Unidos e Israel, e que incluiria Europa e Rússia.
Os livros escolares iranianos qualificam a ordem política do Irã como "sagrada" e advertem que críticas ao regime constituem oposição à vontade divina, na avaliação do instituto americano.
O instituto afirma que as conclusões do relatório foram baseadas na análise de 95 livros escolares de uso compulsório publicados em 2006 e 2007, nas áreas de ciências, humanidades e assuntos religiosos.
A análise foi realizada por uma equipe de pessoas de língua persa, a predominante no Irã.
A Freedom House diz que vem monitorando direitos políticos e liberdades civis no Irã desde 1972.
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