Presidente Rodrigo Duterte dobra licença-maternidade nas Filipinas
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ampliou os benefícios da licença-maternidade, uma medida que pode levar mais mulheres ao mercado de trabalho no país com a menor participação feminina do Sudeste Asiático.
Uma nova lei ampliou a licença-maternidade paga de 60 para 105 dias, dos quais sete podem ser destinados aos pais, disse a senadora Risa Hontiveros, uma das principais defensoras da medida, em comunicado divulgado na quinta-feira. As mães solteiras terão 15 dias adicionais.
Atrair e manter mais mulheres no mercado de trabalho é uma das iniciativas governamentais delineadas pelo secretário de Planejamento Econômico, Ernesto Pernia, para aumentar a participação na força de trabalho, que caiu no ano passado. O Banco Mundial estima que mais da metade das mulheres filipinas não participa da força de trabalho, maior proporção entre as principais economias do Sudeste Asiático.
Apesar de as Filipinas serem líderes na Ásia no que diz respeito ao número de mulheres em funções de liderança e profissionais, muitas delas são de origem rica e podem pagar creches caras, segundo o McKinsey Global Institute. A consultoria com sede em Nova York estima que a entrada de mais mulheres pobres e de menor escolaridade na força de trabalho ampliará a economia em US$ 40 bilhões até 2025.
"Hoje aconteceu uma grande vitória para as mulheres e suas famílias", disse Hontiveros. "Haverá mais batalhas e desafios no futuro, mas hoje as mulheres venceram."
A licença-maternidade de 105 dias nas Filipinas contrasta com a de 182 dias do Vietnã, de 180 dias da Indonésia e de 112 dias de Cingapura.
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