EUA: Justiça aprova que clínicas sejam proibidas de informar sobre abortos
A Justiça dos Estados Unidos permitiu nesta quinta (21) - em decisão de caráter temporário - que o governo do presidente Donald Trump proíba clínicas públicas de planejamento familiar de informar sobre práticas de aborto a seus pacientes e retire verbas estatais caso elas não obedeçam.
A decisão foi emitida por um tribunal composto por três juízes do Nono Circuito de Apelações, com sede em San Francisco, no estado da Califórnia.
A nova norma, elaborada pelo Departamento de Saúde e Serviços Sociais do governo, nega verbas públicas às clínicas que informem a seus pacientes sobre a possibilidade do aborto ou os encaminhe a um lugar onde a prática seja feita.
A decisão do tribunal de apelações se sobrepôs à que foi tomada em cortes menores dos estados de Washington, Oregon e Califórnia, que tinham dado razão aos litigantes e bloqueado de forma preliminar a legislação do governo.
O aborto tornou-se nos últimos meses uma das principais batalhas judiciais entre políticos conservadores e progressistas nos EUA, onde os primeiros têm o apoio do governo federal e, aparentemente, da maioria dos juízes da Suprema Corte, e os segundos são respaldados por vários estados governados por membros do Partido Democrata.
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