Chiara Gadaleta Klajmic lança coleção de Inverno 2007 em paralelo ao SPFW
A ex-modelo, stylist, artista plástica e estilista Chiara Gadaleta Klajmic lança a coleção de sua marca Tarantula em showroom montado numa suíte do Hotel Fasano, na área dos Jardins, em São Paulo. O espaço, fechado para compradores, permanecerá no local de 23 a 27 de janeiro, em uma programação paralela ao SPFW.
Na abertura do evento, Chiara deu uma entrevista para o UOL, enquanto compradores de diferentes locais do Brasil conferiam o lançamento da coleção Inverno 2007, composto de caftans - sua marca registrada - e as grandes bijuterias feitas artesanalmente, numa trama de crochê e tricô, coberta com fios de algodão e de seda com pedrarias.
Em vez de um desfile, a estilista se juntou ao seu marido e fotógrafo de moda, Daniel Klajmic, e conceberam o vídeo "Suíte 161", em que a própria Chiara é modelo de suas criações, sendo dirigida pelo marido.
Leia abaixo trechos da entrevista de Chiara Gadaleta Klajmic.
UOL: Quanto tempo existe a Tarantula?
Chiara Gadaleta Klajmic: Há 1 ano e 2 meses, na primeira coleção eu só tinha cinco caftans e dez modelos de bijuterias. Esta é uma coleção mais completa.
UOL: Quando surgiu a necessidade de criar uma marca de roupa?
Chiara: No meu trabalho como stylist sempre tive a necessidade de fazer peças para completar a imagem que eu estava propondo para as coleções, ou seja, a Tarantula nasceu de uma necessidade. Ao mesmo tempo, não queria me aventurar em algo que não tivesse retorno comercial. Por isso, a primeira coleção foi enxuta.
UOL: Porque o nome de uma aranha?
Chiara:As mulheres do sul da Itália quando eram mordidas pela tarântula, uma espécie de aranha venenosa, dançavam vigorosamente por muitas horas, ao som dos tambores e da viola, para se livrar do veneno. O nome da dança - Tarantela - veio do nome da aranha. E essa é uma dança sexy, que tem tudo a ver com a marca. Gosto de pensar o feminino, na possibilidade de ficar bonita, de se "exuberar".
UOL: Onde podemos encontrar sua marca?
Chiara: Ela pode ser encontrada em 20 pontos de venda no Brasil, no Japão, e estamos preparando a expansão a partir deste showroom, não só para o país, mas também para Nova Iorque. Gosto de ter os pés no chão, e dar um passo de cada vez. Quero continuar a ter o controle de qualidade das peças e da distribuição.
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