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Em meio a correria do SPFW, Paulo Borges conversa com o UOL

Paulo Borges, diretor do SPFW, conversou com o UOL em meio a correria dos desfiles - João Sal/Folha Imagem
Paulo Borges, diretor do SPFW, conversou com o UOL em meio a correria dos desfiles
Imagem: João Sal/Folha Imagem

Colaboração para o UOL

26/01/2007 22h38

A pessoa mais difícil de conceder uma entrevista no SPFW é o diretor do evento, Paulo Borges. Não que ele seja inacessível, a questão é que Borges não pára um só minuto, sempre atento aos mínimos detalhes que fazem a semana de moda acontecer.



Mesmo com tão pouco tempo, ele comentou com o UOL alguns dos temas que estão em pauta durante a temporada:



Idade mínima das modelos



"Toda mudança de hábito gera alguma polêmica. O SPFW quer olhar para o futuro e, dentro de quatro anos, esperamos tirar do mundo da moda crianças entre 12 e 16 anos, porque elas não têm maturidade física e nem intelectual para trabalhar neste que é um ambiente muito competitivo e nenhum pouco saudável para o desenvolvimento delas".



Anorexia



"Fizemos palestras e lançamos a primeira cartilha sobre o tema dirigida a modelos e aos profissionais da área. Este vai ser um projeto itinerante, que prevê a mesma ação em cidades que têm a vocação para a descoberta de novos rostos para a moda, especialmente na região Sul. Como cada público precisa de uma linguagem apropriada, estamos preparando uma cartilha para os pais e outra para educadores".



Sustentabilidade



"A questão da sustentabilidade é uma ação ambiental e social do SPFW. Não pedimos ou sugerimos a nenhum estilista que trabalhasse sobre este tema. Usamos, sim, o poder da moda de transformação, da capacidade dela de passar uma mensagem, de criar imagens poderosas para falar de um assunto que não dá para deixar para depois. A poluição, a água, o aquecimento global são questões urgentes".

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