Aprenda a escolher uma calça social
Leia, a seguir, algumas características básicas da calça social para ajudá-lo a escolher o modelo certo. Veja dicas de como usar a calça social de maneira casual na coluna Hora H desta semana.
1. Tecido: a lã é um dos principais tecidos das calças sociais. Pelo nome parece um tecido de inverno, mas não confunda tricô com lã. Lã é uma fibra natural, ótimo isolante térmico e muito utilizada pelos beduínos no deserto, que enfrentam grandes variações térmicas ao longo do dia. Sob o sol, a lã mantém a temperatura do corpo em média 5 a 8 graus mais baixa em comparação aos tecidos sintéticos, respira no corpo, é naturalmente elástica, portanto mais confortável, e não amassa.
Outros tecidos que são empregados na confecção de calças: oxford, cambraia, linho, veludo, mistos, ou seja, que misturam fibras naturais e sintéticas e a microfibra, que é um tecido sintético, mas que graças aos avanços tecnológicos consegue textura, toque e caimento cada vez mais próximos dos naturais.
2. Padrão: as calças lisas são as mais indicadas porque são mais fáceis de combinar, principalmente nas cores marinho, cinza e preta. Os tons terrosos, como marrom e bege, são boas opções também.
Depois temos os padrões clássicos da alfaiataria, como o risca-de-giz e o espinha-de-peixe. Também há os xadrezes do tipo miúdo como príncipe-de-gales e pied-de-poule (pé de galinha em francês) e os maiores e coloridos como o tartan, padrão usado para identificar os diferentes clãs na Escócia desde o século 18.
3. Silhueta: as calças de corte reto mais próximo do corpo, sem pregas e com bolsos embutidos, são as mais usadas.
Algumas marcas lançaram calças com pregas e bolso faca, aquele lateral, mas que não são indicadas para quem está acima do peso, porque há o risco das pregas e dos bolsos abrirem em demasia, aumentando mais a sensação de que se está gordo.
Para os mais jovens, duas opções estão em alta: calças com corte de alfaiataria mais largas, inspiradas nas roupas esportivas e as skinnies, aquelas bem justas da cintura à barra, feitas para quem é magro.
4. Comprimento: na frente, a bainha não pode estufar sobre o peito do pé, porém deve cobri-lo; atrás, deve ficar acima do salto do sapato. A bainha industrial é mais simples e permite mais combinações como veremos a seguir.
Existe a bainha italiana, que faz uma dobra por volta de três centímetros na barra. É bastante formal, e não fica bem em homens muito baixos ou em tecidos muito encorpados como o veludo.
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