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Adolescentes sabatinam Japinha, do CPM22, sobre o universo masculino

ROSANA FERREIRA<BR>Editora-assistente de UOL Estilo Comportamento

31/08/2010 20h05

Que conselhos sentimentais um rock star pode dar a meninas adolescentes? Muitos. Pelo menos é o que acontece com Ricardo Japinha, baterista do CPM22, que acaba de lançar o livro “Qual é a Dele? - O que você precisa saber sobre os meninos, na visão de um rock star”, lançado pela Editora Larousse Brasil (R$ 19,90). Ele participou do Bate-papo UOL com Convidados na terça-feira (31), onde comprovou que, além da música, manda bem dando dicas para meninas sedentas por informações sobre o misterioso universo masculino.

Num formato especial, o programa contou a presença de quatro adolescentes que sabatinaram o músico sobre assuntos variados: namoro, ficadas, traições, internet, quem toma a iniciativa, como dizer não, entre outros. Veja abaixo:

O livro é um compilado da coluna homônima que Japinha assina na revista “Atrevida”, há cinco anos, em que responde perguntas enviadas por meninas. Para isso, ele diz que procura ser sincero e se basear na educação que recebeu em casa, além de suas experiências. “É como se tivesse conversando com uma irmã mais nova”, compara.

Leia a entrevista que Japinha concedeu ao UOL Estilo Comportamento momentos antes de entrar no estúdio:

Quais são as principais dúvidas das meninas?
Muitas, mas as principais estão relacionadas com namoro. Dentro disso, estão as situações complicadas no sentido de como proceder – desde a roupa a ser usada no primeiro encontro até virgindade.

  • Divulgação

    Capa do livro lançado pelo baterista do CPM22

Quais os cuidados que tem na hora de responder as dúvidas? Afinal você é um ídolo e serve de exemplo a muitos adolescentes.
Eu tive uma educação conservadora, já que venho de família de japoneses. Então tento ser sincero e, além disso, procuro lembrar os conceitos passados pelos meus pais. É como se eu estivesse conversando e “dando uns toques” para uma irmã mais nova.

Quantos anos você tem?
36 anos.

A diferença de idade entre você e o seu público da coluna é uma dificuldade?
Poderia atrapalhar se eu deixasse. Se eu fosse conversar com amigos da mesma idade seria diferente, falaria de outra forma. Mas o que me ajuda é estar em contato constante com a “molecada” por causa da música. Já incorporei o vocabulário deles.

O que seus amigos dizem sobre você ser praticamente um consultor sentimental de meninas?
Alguns sacaneiam um pouco, mas sabem que isso é sério. A revista me chamou para escrever a coluna, em 2005, porque eu dava muitas entrevistas para vários veículos de comunicação e achavam legal o modo de me comunicar com esse público. Acho muito bom falar diretamente com as leitoras. Faço isso com carinho.

Há projetos para lançar mais livros?
Não existe um projeto concreto, mas, como este livro está dando retorno, a editora já pensa no segundo. Vamos ver, pois minha prioridade é a música.